Depois de duas maquetes, e de alguns concertos, os Oioai deveriam ser já uma banda a dispensar apresentações. Contudo, chegados ao terceiro trabalho, são muitos aqueles que ainda não ouviram falar desta banda. Tem faltado ao grupo um pouco mais de promoção.
É uma pena que a banda não tenha já atingido outro patamar. A música que brota dos seus instrumentos merecia outra sorte. Tem qualidade para poder voar mais alto.
Mas pode ser que agora se confirme a velha máxima de que à terceira é de vez. E pode ser que com a entrada de Fred (Yellow W Van) para a bateria, e de Dody (Toranja) para o baixo, a banda ganhe novo folgo.
Apesar de aqui e ali se notarem algumas influências na sua criação, os Oioai conseguem fazer nascer um som que tem uma marca própria. Constroem canções cheias de alma. Se apontarmos como grande fonte de inspiração a música de Jorge Palma ou de uns Xutos & Pontapés, ninguém vai poder levantar o dedo dizendo que estamos a difamar a banda.
Este seu novo trabalho, vem confirmar o que os anteriores já faziam crer. Os Oioai são uma banda vincada para criar canções mais rock do que pop, onde a melodia é a alma da casa. São um grupo que se preocupa com aquilo que canta, não descurando a parte de escrita, apresentando um conjunto de letras em português de invejável qualidade.
E sente-se neste recente trabalho (gravado em Outubro), a vontade enorme que a banda tem de abraçar o mundo. E a vontade que lhes está estampada no rosto, de mudança. Mas mudar sem perder o rumo que os orienta. Grande prova disso é a nova versão de “E Agora?”, que aqui aparece com uma bateria muito mais pujante.
Os restantes quatro temas trazem dentro de si um toque de frescura, que pode e deve salpicar a música portuguesa. “Sushy Baby” vai mesmo ao fundo da alma lusitana, buscando no folclore a magia que lhe veste tão bem a pele.
“Jardim Das Estátuas” é um tema onde as guitarras em “correria” rock, se embrulham com um refrão que fica no ouvido e se canta. “Valeu a pena” ouvir um tema assim.
“Demasiado Bonita”, é uma declaração de amor escrita em notas musicais. Tema saltitante com guitarras sempre em constante desalinho.
Por fim, “ Deves Estar a Chegar”, tema com um certo travo a música country, que nos aquece os sentidos.
E agora? Sim essa é que é a grande pergunta. Em 2006 a banda irá registar o seu primeiro cd. Pelo menos que por aqui a banda consiga um cantinho ao sol. Já o merecem.
Pois a verdade é esta, meus amigos, os Oioai escrevem músicas fáceis e cativantes, que lhes rompem de dentro do ser, sem estarem a pensar na fama. É assim que se querem mostrar. Simples e frontais. Sem corantes nem conservantes, e com prazo de validade bastante alargado.
É uma pena que a banda não tenha já atingido outro patamar. A música que brota dos seus instrumentos merecia outra sorte. Tem qualidade para poder voar mais alto.
Mas pode ser que agora se confirme a velha máxima de que à terceira é de vez. E pode ser que com a entrada de Fred (Yellow W Van) para a bateria, e de Dody (Toranja) para o baixo, a banda ganhe novo folgo.
Apesar de aqui e ali se notarem algumas influências na sua criação, os Oioai conseguem fazer nascer um som que tem uma marca própria. Constroem canções cheias de alma. Se apontarmos como grande fonte de inspiração a música de Jorge Palma ou de uns Xutos & Pontapés, ninguém vai poder levantar o dedo dizendo que estamos a difamar a banda.
Este seu novo trabalho, vem confirmar o que os anteriores já faziam crer. Os Oioai são uma banda vincada para criar canções mais rock do que pop, onde a melodia é a alma da casa. São um grupo que se preocupa com aquilo que canta, não descurando a parte de escrita, apresentando um conjunto de letras em português de invejável qualidade.
E sente-se neste recente trabalho (gravado em Outubro), a vontade enorme que a banda tem de abraçar o mundo. E a vontade que lhes está estampada no rosto, de mudança. Mas mudar sem perder o rumo que os orienta. Grande prova disso é a nova versão de “E Agora?”, que aqui aparece com uma bateria muito mais pujante.
Os restantes quatro temas trazem dentro de si um toque de frescura, que pode e deve salpicar a música portuguesa. “Sushy Baby” vai mesmo ao fundo da alma lusitana, buscando no folclore a magia que lhe veste tão bem a pele.
“Jardim Das Estátuas” é um tema onde as guitarras em “correria” rock, se embrulham com um refrão que fica no ouvido e se canta. “Valeu a pena” ouvir um tema assim.
“Demasiado Bonita”, é uma declaração de amor escrita em notas musicais. Tema saltitante com guitarras sempre em constante desalinho.
Por fim, “ Deves Estar a Chegar”, tema com um certo travo a música country, que nos aquece os sentidos.
E agora? Sim essa é que é a grande pergunta. Em 2006 a banda irá registar o seu primeiro cd. Pelo menos que por aqui a banda consiga um cantinho ao sol. Já o merecem.
Pois a verdade é esta, meus amigos, os Oioai escrevem músicas fáceis e cativantes, que lhes rompem de dentro do ser, sem estarem a pensar na fama. É assim que se querem mostrar. Simples e frontais. Sem corantes nem conservantes, e com prazo de validade bastante alargado.
Nuno Ávila
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