Os The Weatherman são um. Alexandre Monteiro. 26 anos conforme o BI, mas apenas 19 na cabeça.
O gosto por escrever canções começou quando descobriu na colecção do pai discos dos Beatles, Beach Boys e Abba.
Neste seu primeiro trabalho é mais que evidente o prazer assumido por criar melodias.”Cruisin’Alask” é um trabalho maioritariamente pop. Contudo, se escutarmos temas como “If You Only Have One Wish” ou “In Front Of Me”, notamos que o rock está também presente. A electrónica assume em todos estes 13 quadros o papel principal, aqui e ali com umas pitadas de experimental, fazendo a nossa mente viajar até às terras frias da Islândia.
Os Beatles são sem sombra de dúvida a maior referência de Alexandre, que em muitos casos coloca efeitos na voz que nos remetem de imediato para as cantorias da banda britânica. Um exemplo apenas: “About Harmony.”
As melodias dos Beach Boys era “Smile” são igualmente outro caso sério de paixão. Alexandre não nega este seu amor, e escreve mesmo algumas cartas sentidas ao grupo Americano.”Sustain”, por exemplo, nem de selo precisa para chegar ao destinatário.
No final da audição, vão ser muitos, os que vão comparar este trabalho, ao “Best Of” de Gomo. Ambos se regem pela mesma filosofia de criação. O trabalho de Alexandre Monteitro é no entanto, menos comercial do que o de Paulo Gouveia.
Os The Weatherman, criam assim um disco quase sem paralelos no mercado nacional. Dão à luz canções, que nos enchem a alma. Melodias que não fogem a sete pés das influências. São temas que se assumem, e sabem se recriar para não copiar.
E o melhor deste disco é que ele não chega a ser pop, mas também não é rock, e muito menos electrónico. “Cruisin’Alask” é um disco que vai sendo isto e aquilo, conforme o espírito criador do artista.
E a verdade é só uma: este disco tem tantas coisas belas, que nos fazem ver a vida com outras cores, que merece ser ouvido várias vezes ao dia. Já basta de tanto cinzento!
Por isso agarrem esta peça, que apesar de ser inspirada por ambientes mais frios, nos consegue aquecer agora que as temperaturas começam a baixar.
Nuno Ávila
O gosto por escrever canções começou quando descobriu na colecção do pai discos dos Beatles, Beach Boys e Abba.
Neste seu primeiro trabalho é mais que evidente o prazer assumido por criar melodias.”Cruisin’Alask” é um trabalho maioritariamente pop. Contudo, se escutarmos temas como “If You Only Have One Wish” ou “In Front Of Me”, notamos que o rock está também presente. A electrónica assume em todos estes 13 quadros o papel principal, aqui e ali com umas pitadas de experimental, fazendo a nossa mente viajar até às terras frias da Islândia.
Os Beatles são sem sombra de dúvida a maior referência de Alexandre, que em muitos casos coloca efeitos na voz que nos remetem de imediato para as cantorias da banda britânica. Um exemplo apenas: “About Harmony.”
As melodias dos Beach Boys era “Smile” são igualmente outro caso sério de paixão. Alexandre não nega este seu amor, e escreve mesmo algumas cartas sentidas ao grupo Americano.”Sustain”, por exemplo, nem de selo precisa para chegar ao destinatário.
No final da audição, vão ser muitos, os que vão comparar este trabalho, ao “Best Of” de Gomo. Ambos se regem pela mesma filosofia de criação. O trabalho de Alexandre Monteitro é no entanto, menos comercial do que o de Paulo Gouveia.
Os The Weatherman, criam assim um disco quase sem paralelos no mercado nacional. Dão à luz canções, que nos enchem a alma. Melodias que não fogem a sete pés das influências. São temas que se assumem, e sabem se recriar para não copiar.
E o melhor deste disco é que ele não chega a ser pop, mas também não é rock, e muito menos electrónico. “Cruisin’Alask” é um disco que vai sendo isto e aquilo, conforme o espírito criador do artista.
E a verdade é só uma: este disco tem tantas coisas belas, que nos fazem ver a vida com outras cores, que merece ser ouvido várias vezes ao dia. Já basta de tanto cinzento!
Por isso agarrem esta peça, que apesar de ser inspirada por ambientes mais frios, nos consegue aquecer agora que as temperaturas começam a baixar.
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