Este é um disco rock. É igualmente um disco pós-rock. Não deixa de ser um disco minimal. É também um disco experimental. E quem diria é um disco noise.
Em 8 faixas este vinil dos Loosers consegue ser isto tudo. Começa por ser minimal. Acaba com uma extensa faixa experimental. Pelo meio temos uma variedade de sons, umas vezes mais ambientais, outras mais industriais Estamos assim perante um disco, que sem ser isto ou aquilo, é no fundo um registo que nos consegue marcar pela sua diversidade.
E é isto que torna “For All The Round Suns” um disco apetecível. É impossível ficar indiferente ao espírito criador dos Loosers. Quando damos por ela estamos já de tal maneira embrenhados neste devaneio sonoro que perdemos a noção da porta de saída.
Sem ser um registo 5 estrelas, e ficando uns furitos abaixo do primeiro EP da banda, este é no entanto um trabalho que nos mostra uma grupo seguro, com os pés bem assentes na terra, e sem medo de assumir o seu rumo.
E por ser este um registo frontal e directo, que chega ao destino sem ter de viajar por estradas com obstáculos, devemos curvar-nos perante ele e pôr a rodela preta a tocar.
Já não se fazem muitos discos assim, ainda para mais em vinil. Com uma tiragem de 500 exemplares não vai tardar muito para que se torne em peça de colecção.
Numa altura em que este tipo de som floresce em Portugal como cogumelos, os Lossers, têm tudo para triunfar. São uma das bandas da linha da frente, que se não se puserem a olhar para o lado durante a corrida poderão chegar à mete num dos lugares do topo.
Em 8 faixas este vinil dos Loosers consegue ser isto tudo. Começa por ser minimal. Acaba com uma extensa faixa experimental. Pelo meio temos uma variedade de sons, umas vezes mais ambientais, outras mais industriais Estamos assim perante um disco, que sem ser isto ou aquilo, é no fundo um registo que nos consegue marcar pela sua diversidade.
E é isto que torna “For All The Round Suns” um disco apetecível. É impossível ficar indiferente ao espírito criador dos Loosers. Quando damos por ela estamos já de tal maneira embrenhados neste devaneio sonoro que perdemos a noção da porta de saída.
Sem ser um registo 5 estrelas, e ficando uns furitos abaixo do primeiro EP da banda, este é no entanto um trabalho que nos mostra uma grupo seguro, com os pés bem assentes na terra, e sem medo de assumir o seu rumo.
E por ser este um registo frontal e directo, que chega ao destino sem ter de viajar por estradas com obstáculos, devemos curvar-nos perante ele e pôr a rodela preta a tocar.
Já não se fazem muitos discos assim, ainda para mais em vinil. Com uma tiragem de 500 exemplares não vai tardar muito para que se torne em peça de colecção.
Numa altura em que este tipo de som floresce em Portugal como cogumelos, os Lossers, têm tudo para triunfar. São uma das bandas da linha da frente, que se não se puserem a olhar para o lado durante a corrida poderão chegar à mete num dos lugares do topo.
Nuno Ávila
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