Tenho o corpo dilacerado pela violência do embate. Este som é deliciosamente bruto. Faz a mente transpirar gotas de sangue.
Os Kronos afirmam-se como sendo “um novo projecto no amplo espectro do rock”. Dito desta forma a coisa parece simples. Convém no entanto explicar. Rock, sim senhor. Mas os Kronos vão muito para lá disso.
Desde logo, porque o lado mais electrónico trazido pelas máquinas dá a este som um cunho muito industrial. Por outro, porque este som tem muitas vezes um lado mais experimental. Por fim, porque em muitos casos a voz de Hélder Raposo ganha contornos góticos.
Mas tudo isto é rock, dizem vocês. Pois claro que é! Mas não é um rock simples e directo. Não é o tipo de rock que estamos habituados a ouvir na rádio.
Comprova-se então muito facilmente, pelo que ficou escrito, quais os caminhos por onde a banda quer seguir. E se eu completar dizendo que dois dos elementos deste projecto faziam parte dos extintos Uber Mannikins, a coisa ainda se torna mais fácil.
Pois claro, esta música é rock, electro-industrial, com salpicos de experimental e alguns tons góticos.
É um som que vive de constantes mudanças de ritmo, não nos dando tempo para respirar. É uma musica que atira muitas vezes a voz para o lado mais berrado da de Adolfo Luxúria Canibal, e que afoga as guitarras em mares de electrónica bem pesada. No entanto, nós sentimos sempre que as cordas lá estão, dando a este corpo as cores rock que o vestem.
São canções em estado adulto. Minutos de prazer masoquista. Nós sentimos a dor nos ouvidos. E sentimos o prazer na alma. Por isso não desligamos o som. E deixamos que estes 4 temas passem a fazer parte de nós.
A inspiração criadora vem de fora. Por cá o electro que se ouve é mais pop. Poderíamos enumerar uma mão cheia de bandas como fonte de inspiração, mas damos apenas como exemplo Front Line Assenbly (só para citar um nome mais conhecido). Não vale a pena citar mais nomes. O que importa realçar é que por estes lados não encontramos muitas bandas assim. Haverá outra?!
Estamos então perante um grupo que cria musica para espíritos abertos e sem preconceitos. Musica para gente atenta.
A mão treme. Mas vai direita ao play. Volto a sentir a dor do prazer. É difícil resistir a este som.
Os Kronos afirmam-se como sendo “um novo projecto no amplo espectro do rock”. Dito desta forma a coisa parece simples. Convém no entanto explicar. Rock, sim senhor. Mas os Kronos vão muito para lá disso.
Desde logo, porque o lado mais electrónico trazido pelas máquinas dá a este som um cunho muito industrial. Por outro, porque este som tem muitas vezes um lado mais experimental. Por fim, porque em muitos casos a voz de Hélder Raposo ganha contornos góticos.
Mas tudo isto é rock, dizem vocês. Pois claro que é! Mas não é um rock simples e directo. Não é o tipo de rock que estamos habituados a ouvir na rádio.
Comprova-se então muito facilmente, pelo que ficou escrito, quais os caminhos por onde a banda quer seguir. E se eu completar dizendo que dois dos elementos deste projecto faziam parte dos extintos Uber Mannikins, a coisa ainda se torna mais fácil.
Pois claro, esta música é rock, electro-industrial, com salpicos de experimental e alguns tons góticos.
É um som que vive de constantes mudanças de ritmo, não nos dando tempo para respirar. É uma musica que atira muitas vezes a voz para o lado mais berrado da de Adolfo Luxúria Canibal, e que afoga as guitarras em mares de electrónica bem pesada. No entanto, nós sentimos sempre que as cordas lá estão, dando a este corpo as cores rock que o vestem.
São canções em estado adulto. Minutos de prazer masoquista. Nós sentimos a dor nos ouvidos. E sentimos o prazer na alma. Por isso não desligamos o som. E deixamos que estes 4 temas passem a fazer parte de nós.
A inspiração criadora vem de fora. Por cá o electro que se ouve é mais pop. Poderíamos enumerar uma mão cheia de bandas como fonte de inspiração, mas damos apenas como exemplo Front Line Assenbly (só para citar um nome mais conhecido). Não vale a pena citar mais nomes. O que importa realçar é que por estes lados não encontramos muitas bandas assim. Haverá outra?!
Estamos então perante um grupo que cria musica para espíritos abertos e sem preconceitos. Musica para gente atenta.
A mão treme. Mas vai direita ao play. Volto a sentir a dor do prazer. É difícil resistir a este som.
Nuno Ávila
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