Avant_aavv_Sessions
Sei Miguel Jazz-Out Leadership (PT)
Manta Rota (PT)
Sei Miguel Jazz-Out Leadership
Estreia de Sei Miguel na ZDB na formação Jazz-Out Leadership. Relativamente a esta actuação, Sei Miguel descreve o alinhamento de criador esparticipante enquanto «Unit», uma das possíveis configurações do seu trabalho, que, com vários membros, funciona sempre como uma pequena orquestra. O septeto por si orientado irá tocar 30 peças em simultâneo, numa dinâmica «entre a cibernética [na pureza etimológica do termo, enquanto arte de governar dialectos, neste caso referentes a todas as idades do jazz e afins] e o ecossistema», segundo o próprio. Trata-se de outra parte do seu trabalho, "declaradamente orquestral", em que "a proliferação de material temático acaba por fazer com que a peça fundamental seja a própria orquestra". Como habitual nas suas apresentações em nome próprio não se trata de material improvisado, existindo ao invés "um livre arbítrio na forma como cada músico gere o seu espaço temático no tempo colectivo". Figura central do jazz e das músicas livres portuguesas dos últimos 20 anos, Sei Miguel tem vindo a desenvolver de forma profunda uma ligação possuidora de altíssima propriedade relativa à história do jazz, desenhando as suas composições completamente embebido e informado nas tradições formais e metafísicas dessa música. Tem uma linguagem, dentro desta vasta escola, que condensa em si todo um universo de expressão, progressão e não-progressão, materiais e discurso. Um artista tão raro em Portugal, quanto o é no jazz mundial, de méritos elevadíssimos.
Sei Miguel Trompete de bolso
Fala Mariam Trombone alto
Rafael Toral Electrónica
Adriana Sá Cítara Paulistana
Manuel Mota Guitarra eléctrica
Pedro Lourenço Baixo eléctrico
César Burago Percussão
Manta Rota
Manta Rota, tradução indirecta do francês Ensemble Freak, é um sexteto de improvisação comunal.Proveniente de tradições, em iguais partes conscientes e inconscientes neste núcleo de músicos, de improvisação colectiva, casos dos Amon Düül, No-NeckBlues Band, ou dos Red Krayola de «Parable Of Arable Land», acabam por ser a primeira real manifestação local de um sintoma que se começa a registar pelo Ocidente ligado às músicas livres do séc. XXI. Dos Estados Unidos (com Sunburned Hand of the Man ou Wooden Wand & The VanishingVoice), à Finlânia (com Kemialiset Ystävät ou Avarus) ou à Austrália(Castings), desponta uma primeira geração – pelo número - em movimentações improváveis, de dinâmicas que vão para lá de banda, e regressam a comunalismos improvisados, informadas por décadas de música livre. Não são como as improvisações de grupo de Alan Silva para a BYG/Actuel, mas também; não são um«drum circle» hippie da treta, só um bocadinho; não são o drone eterno da ABand ou dos Vibracathedral Orchestra, mas já o ouviram. São outra coisa qualquer,de estilo ainda por nomear, de conhecimento tanto plural quanto recente detradições e não-tradições, turismo musical pancontinental, feito de interesse efascínio por manifestações de expressão crua e inusitada. Manta Rota é constituído por elementos de Gala Drop, CAVEIRA, The Vicious5, Phoebus, Braço, Fish & Sheep e mais alguém que foi lá parar a procura desensações efluvianas.
Entrada: 5€
zdb - galeria zé dos bois
rua da barroca 59
bairro alto
1200 - lisboa
t.: 213430205
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