segunda-feira, 4 de setembro de 2006

ATLANTIC WAVES 2006


MadreDeus


As comemorações do 50º aniversário da Fundação Calouste Gulbenkian no Reino Unido culminam com uma edição especial do festival Atlantic Waves. Repleto de inovadoras colaborações internacionais, à semelhança daquelas que o tornaram um grande sucesso, o festival apresenta este ano um programa notável, mesmo para padrões londrinos. Contando com numerosas estreias, tanto mundiais quanto em território britânico, e com importantes associações com conceituados promotores britânicos, entre os quais o London Jazz Festival e a BBC Radio 3, o festival destaca este ano em especial dois estilos contrastantes – a música africana e a música experimental.

Como sempre, o festival Atlantic Waves encoraja a diversidade e a excelência, apresentando uma extraordinária variedade de música que vai do throat singing de diversas regiões do globo ao beatboxing vocal, do novo fado à música experimental, da erudita à improvisação. Além do grande contingente português, o festival deste ano inclui artistas do Reino Unido, Alemanha, Dinamarca, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Cabo Verde, Angola, Madagascar, Tuva, Coreia do Sul, Japão e Austrália. Apresentando uma extraordinária mistura de música entre 2 e 30 de Novembro, o festival Atlantic Waves 2006 oferece um alinhamento de artistas e estilos a não perder.

O festival decorre nas salas de maior prestígio de Londres, incluindo o Royal Albert Hall, South Bank Centre, Barbican, Union Chapel, The Spitz e St Giles Cripplegate.

O programa de 2006 inclui:

Fado, com a carismática presença de Mariza e os convidados especiais Carlos do Carmo, Jaques Morelenbaum e Tito Paris;
Os internacionalmente conceituados Madredeus;
Os virtuosos da música erudita Arditti Quartet com Pedro Carneiro;
Um encontro entre o Oriente e o Ocidente trazido pela música tradicional, free jazz e improvisação de Kang Tae Hwan, Miyeon e Park Je Chun com Carlos Bica;
Jazz contemporâneo e improvisado com Maria João, Mário Laginha, Ned Rothenberg, Kang Tae Hwan, Carlos Zíngaro e Carlos Santos;
Duas animadas noites africanas com Sara Tavares, Tcheka e Modeste;
Três noites de vanguarda experimental com Arnold Dreyblatt, David Maranha, Margarida Garcia, Mark Sanders, Hannah Marshall, Jacob Kirkegaard, Philip Jeck, Thomas Köner, Asmus Tietchens, Max Eastley, Victor Gama, Z’EV, Robert Rutman, Oren Ambarchi, Akira Rabelais, Paulo Raposo, John Duncan e Alfredo Costa Monteiro;
E, a fechar o festival, uma exótica celebração de artes vocais, com uma desgarrada multicultural de throat singing entre os melhores intérpretes do khöömei de Tuva, inuit do Canadá e cante português – Sainkho Namtchylak, Tanya Tagaq e Janita Salomé, respectivamente; precedido pelo não menos original encontro entre dois praticantes de beatboxing voxal de escolas distintas
O japonês e mestre da réplica sonora Dokaka e o britânico Shlomo – com Maria João e o poeta sonoro Américo Rodrigues.

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