Rock forte, de grande componente electrónica, onde as guitarras são a arma de ataque.
Som musculado. Verdadeiro murro no estômago. Cinco temas que nos deixam ko. Nós gostamos tanto, que ainda meios atordoados repetimos a dose.
Mas de onde vem este rock? De outra época. Anos 80. No começo, onde o pós-punk tomava conta dos sons. Joy Division, Gan Of Four, Aus Gang, Siouxie & The Banshees.
Os Mediatic Slaves pegam em todas estas referência para construírem canções que são bem suas. Têm arte e engenho para fazerem nascer pequenas peças de som, com carisma e muita alma.
Apesar de este ser um projecto recente, pela qualidade do trabalho apresentado, topamos a milhas que as mãos que o moldam já não dão os primeiros passos no mundo da musica. E depois se repararmos bem existe aqui um tema baptizado de “My Body-The Pistol”, nome de um disco dos Les Batons Rouge.
Está tudo explicado! Eles são três. Suspiria Franklin na voz e guitarra, James Jacket na outra guitarra e voz - os manos dos Les Batons Rouge - e Syntetique no sintetizador.
Os Mediatic Slaves, estão carregados de uma impressionante força, que se apodera de nós para nos deixar pregados à parede. Cativam pela sua frontalidade, por fazerem aquilo de que gostam, sem medo de lhes colocarem o rotulo de retro. Isso acabaria até por ser injusto. Por aqui existe alguma modernidade, ainda que bem disfarçada.
Um desejo fica expresso, o de que gravem rapidamente um disco. E já agora o de que desta vez este país lhes saiba dar o devido valor, e que as idas lá para fora sejam apenas os pontos altos de uma carreira que tem tudo para brilhar.
Som musculado. Verdadeiro murro no estômago. Cinco temas que nos deixam ko. Nós gostamos tanto, que ainda meios atordoados repetimos a dose.
Mas de onde vem este rock? De outra época. Anos 80. No começo, onde o pós-punk tomava conta dos sons. Joy Division, Gan Of Four, Aus Gang, Siouxie & The Banshees.
Os Mediatic Slaves pegam em todas estas referência para construírem canções que são bem suas. Têm arte e engenho para fazerem nascer pequenas peças de som, com carisma e muita alma.
Apesar de este ser um projecto recente, pela qualidade do trabalho apresentado, topamos a milhas que as mãos que o moldam já não dão os primeiros passos no mundo da musica. E depois se repararmos bem existe aqui um tema baptizado de “My Body-The Pistol”, nome de um disco dos Les Batons Rouge.
Está tudo explicado! Eles são três. Suspiria Franklin na voz e guitarra, James Jacket na outra guitarra e voz - os manos dos Les Batons Rouge - e Syntetique no sintetizador.
Os Mediatic Slaves, estão carregados de uma impressionante força, que se apodera de nós para nos deixar pregados à parede. Cativam pela sua frontalidade, por fazerem aquilo de que gostam, sem medo de lhes colocarem o rotulo de retro. Isso acabaria até por ser injusto. Por aqui existe alguma modernidade, ainda que bem disfarçada.
Um desejo fica expresso, o de que gravem rapidamente um disco. E já agora o de que desta vez este país lhes saiba dar o devido valor, e que as idas lá para fora sejam apenas os pontos altos de uma carreira que tem tudo para brilhar.
Nuno Ávila
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