Brutal é a palavra certa para classificar este primeiro registo dos Men Eater. Brutal, porque se trata de um grande disco. Brutal, porque “Hellstone” tem uma força bruta que nos deixa atormentados e sem fôlego.
É sempre bom quando um disco consegue mexer com os nossos sentidos e sentimentos sem nos deixar indiferentes.
Os Men Eater são um super grupo constituído por músicos que vêm dos For The Glory, Blacksunrise, Riding Pânico e Mushin. Por isso mesmo os 10 temas que enchem este cd, que vão do mais violento “Black” ao mais atmosférico “Lisboa” (onde participa André Henriques dos Linda Martini nas vozes), repartem influências pelo hardcore, pelo pós-rock e pelo metal. Tudo nas dozes certas…
Mas para compreender melhor a filosofia que move os Men Eater o melhor é pegar na nota de promoção e daí retirar algumas palavras. “ O som deste primeiro registo é uma verdadeira bomba de riffs sludge/crust misturado com influências ambientais e stoner. Tentem imaginar os Kyuss/Mastodon, obcecados pelos Converge e Isis, a fazer “covers” de Led Zeppelin e Motörhead numa sala de ensaios suada…”
“Hellstone” é, como se comprova pelo que ficou escrito, um registo com vários andamentos. Sem perder o seu fio condutor, caminha ora por estradas mais perigosas, ora por belas e esverdeadas planícies. É um disco que nunca nos deixa sossegados. Por vezes de uma violência gostosa, outras de uma paz de espírito espantosa. Ouvir “ Drivedead” é uma experiência única. Tema a dois andamentos. Passa de sons mais harcore, para uma segunda parte mais pós-rock com tanta subtileza que se torna avassaladora a sua escuta.
Este registo nasceu numa casa denominada Blacksheep Studios, por onde já circularam bandas como Linda Martini e If Lucy Fell, tendo sido gravado e produzido pelo vocalista destes últimos, Makoto Yagui. Makoto, entrega todo o seu saber a esta produção, colocando todos os instrumento no seu lugar. E que não se pense que a voz soa assim por desleixo. É mesmo para estar assim, escondida, funcionando muitas vezes como mais um instrumento.
Agora a duvida que fica no ar á de saber se Portugal tem capacidade para receber um disco assim. Frontal. Seria muito bom, que os Men Eater conseguissem conquistar este país e muitos outros.
Não é todos os dias que nascem discos assim. Por isso vamos acarinhar este rebento para que ele possa ter uma vida longa…
É sempre bom quando um disco consegue mexer com os nossos sentidos e sentimentos sem nos deixar indiferentes.
Os Men Eater são um super grupo constituído por músicos que vêm dos For The Glory, Blacksunrise, Riding Pânico e Mushin. Por isso mesmo os 10 temas que enchem este cd, que vão do mais violento “Black” ao mais atmosférico “Lisboa” (onde participa André Henriques dos Linda Martini nas vozes), repartem influências pelo hardcore, pelo pós-rock e pelo metal. Tudo nas dozes certas…
Mas para compreender melhor a filosofia que move os Men Eater o melhor é pegar na nota de promoção e daí retirar algumas palavras. “ O som deste primeiro registo é uma verdadeira bomba de riffs sludge/crust misturado com influências ambientais e stoner. Tentem imaginar os Kyuss/Mastodon, obcecados pelos Converge e Isis, a fazer “covers” de Led Zeppelin e Motörhead numa sala de ensaios suada…”
“Hellstone” é, como se comprova pelo que ficou escrito, um registo com vários andamentos. Sem perder o seu fio condutor, caminha ora por estradas mais perigosas, ora por belas e esverdeadas planícies. É um disco que nunca nos deixa sossegados. Por vezes de uma violência gostosa, outras de uma paz de espírito espantosa. Ouvir “ Drivedead” é uma experiência única. Tema a dois andamentos. Passa de sons mais harcore, para uma segunda parte mais pós-rock com tanta subtileza que se torna avassaladora a sua escuta.
Este registo nasceu numa casa denominada Blacksheep Studios, por onde já circularam bandas como Linda Martini e If Lucy Fell, tendo sido gravado e produzido pelo vocalista destes últimos, Makoto Yagui. Makoto, entrega todo o seu saber a esta produção, colocando todos os instrumento no seu lugar. E que não se pense que a voz soa assim por desleixo. É mesmo para estar assim, escondida, funcionando muitas vezes como mais um instrumento.
Agora a duvida que fica no ar á de saber se Portugal tem capacidade para receber um disco assim. Frontal. Seria muito bom, que os Men Eater conseguissem conquistar este país e muitos outros.
Não é todos os dias que nascem discos assim. Por isso vamos acarinhar este rebento para que ele possa ter uma vida longa…
Nuno Ávila
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