O blog do Santos da Casa inicia hoje uma rubrica denominada "O Outro Lado da Música Portuguesa". Pretendemos desta forma dar a conhecer e valorizar o trabalho, de quem na sombra, ajuda os artistas e bandas a chegarem ao estrelato. Por aqui vamos dar voz a promotores, managers, road-managers, rodies, produtores, editores, técnicos de som, donos de salas de concerto, organizadores de espectáculos, realizadores de programas de rádio, jornalistas, e a gente mais ou menos anónima que em sites e blogs fala daquilo que por estes lados se vai produzindo. As grandes entrevistas, com os maiores protagonistas, que são os artistas ficam guardadas para o 107.9 da Rádio Universidade de Coimbra.
A nosa primeira entrevistada é a promotora Raquel Lains.

Nome: Raquel Lains
Idade: 28
Profissão: Promotora Discográfica
Contactos:

Nome: Raquel Lains
Idade: 28
Profissão: Promotora Discográfica
Contactos:
Let’s Start A Fire
A/C Raquel Lains
Rua Saraiva de Carvalho, 226, 1º dto - 1250-245 Lisboa
Móvel: 91 722 17 31
Email: raquellains@netcabo.pt e promo@raquellains.com
Site: www.raquellains.com
Myspace: www.myspace.com/raquellains
1 - Santos da Casa (SC): À quanto tempo estás ligada a esta actividade? Conta-nos um pouco do teu percurso, referindo os artistas para quem trabalhas ou já trabalhaste.
A/C Raquel Lains
Rua Saraiva de Carvalho, 226, 1º dto - 1250-245 Lisboa
Móvel: 91 722 17 31
Email: raquellains@netcabo.pt e promo@raquellains.com
Site: www.raquellains.com
Myspace: www.myspace.com/raquellains
1 - Santos da Casa (SC): À quanto tempo estás ligada a esta actividade? Conta-nos um pouco do teu percurso, referindo os artistas para quem trabalhas ou já trabalhaste.
Raquel Lains (RL): Eu era daquelas miúdas que saía da escola e ia ouvir música para a minha lojinha de música favorita, escolher discos, ouvir sugestões de discos pela dona da loja, etc... passei horas e horas de phones numa lojinha em Leiria, minha cidade natal... Ou seja, a música sempre foi uma das minhas paixões...
Profissionalmente, trabalho na música desde Janeiro de 2002!
Tirei o curso de Comunicação Cultural na Universidade Católica e finalizei-o em 2001. Dois ou três meses depois, quando desfolhava o Blitz, encontrei um anúncio duma editora/ distribuidora independente que precisava duma pessoa! Telefonei imediatamente e senti que essa era a minha oportunidade de trabalhar numa das coisas que mais gostava, a música! E fui escolhida! Encontrei o meu primeiro emprego na Sabotage e na Zounds em Janeiro de 2002. O catálogo e artistas que trabalhavam tinha tudo a ver comigo e sentia um orgulho imenso em lá estar! Trabalhei artistas como Stealing Orchestra, Loosers, Devendra Banhart, GY!BE, A Silver Mt. Zion, Fantomas, Melvins, Fugazi, Mars Volta, Nina Nastasia... editoras como a Soul Jazz, Kranky, Constellation, Ipecac, Anticon, Young God, Dischord, Touch And Go... ainda hoje vibro com os artistas da Sabotage! Estive lá dois anos até sentir necessidade de aprender e crescer mais... Optei por sair de lá e procurar novas perspectivas do mundo da música...
Uma semana depois de sair da Sabotage estava a ser contactada pelo departamento promocional da Universal Music que precisava de alguém para substituir uma funcionária que estava de baixa e alguém me tinha recomendado... seria uma coisa temporária de 15 dias... e eu achei que seria interessante a nível profissional observar e ter contacto directo com uma major durante 15 dias... o mais engraçado é que esses 15 dias transformaram-se em 2 anos de trabalho na Universal Music enquanto promotora de rádio. E aprendi muito, muito mesmo na Universal. Sentia que estava a ter o privilégio de ter a experiência de ter trabalhado numa editora/ distribuidora independente (Sabotage/ Zounds) e de a poder completar com a minha passagem por uma das majors (Universal Music). Era uma perspectiva totalmente nova, um mundo novo que se estava a abrir completamente e a ensinar-me coisas sobre as quais nunca tinha ouvido falar. Na Universal Music, deu-me muito gozo trabalhar determinados artistas como: Pluto, Blasted Mechanism, Cristina Branco, Caetano Veloso, DJ Shadow, Sonic Youth, Kaiser Chiefs, Beck, Feist, Eeels, Ian Brown, Yeah Yeah Yeahs, PJ Harvey, Donavon Frankenreiter, Queens Of The Stone Age... são demais para conseguir mencionar todos…
Mas chegou a um ponto que senti que não iria aprender mais e que estava na hora de sair... mais uma vez! E já há um tempo que sentia que o que queria mesmo era decidir quais os artistas que promovia... promover os meus próprios artistas, os discos e artistas que gostava de ouvir, com os quais me identificava... e isso seria uma possível aposta a nível profissional!
E foi isso que fiz! Saí com o objectivo de apostar na promoção discográfica freelancer. E é isso que sou hoje, uma promotora discográfica que trabalha o que quer e que gosta!
Enquanto freelancer, já promovi: CD Mão Morta “Nús” (Cobra Discos), CD Erro “Isto É O Quê, Mãe?” (Cobra Discos), DVD Mão Morta “Müller No Hotel Hessischer Hof” (Cobra Discos), CD Pat Kay & The Gajos “Montmartre” (ACCORd’ART) e respectiva tour portuguesa, CD Houdini Blues “F De Falso” (Cobra Discos), CD Tranquilo “De Consciência Tranquila” (Edição de autor), II Festa da Música de Cabril, CD Fat Freddy “(sem título)” (Cobra Discos), CD Green Machine “Themes For The Hidebounds” (Edição de autor), Festival Winter Jam (da Positive Vibes), CD Hipnótica “New Communities For Better Days” (Som Livre), “Maldoror” dos Mão Morta e CD Terrakota “Oba Train” (Gumalaka).
Profissionalmente, trabalho na música desde Janeiro de 2002!
Tirei o curso de Comunicação Cultural na Universidade Católica e finalizei-o em 2001. Dois ou três meses depois, quando desfolhava o Blitz, encontrei um anúncio duma editora/ distribuidora independente que precisava duma pessoa! Telefonei imediatamente e senti que essa era a minha oportunidade de trabalhar numa das coisas que mais gostava, a música! E fui escolhida! Encontrei o meu primeiro emprego na Sabotage e na Zounds em Janeiro de 2002. O catálogo e artistas que trabalhavam tinha tudo a ver comigo e sentia um orgulho imenso em lá estar! Trabalhei artistas como Stealing Orchestra, Loosers, Devendra Banhart, GY!BE, A Silver Mt. Zion, Fantomas, Melvins, Fugazi, Mars Volta, Nina Nastasia... editoras como a Soul Jazz, Kranky, Constellation, Ipecac, Anticon, Young God, Dischord, Touch And Go... ainda hoje vibro com os artistas da Sabotage! Estive lá dois anos até sentir necessidade de aprender e crescer mais... Optei por sair de lá e procurar novas perspectivas do mundo da música...
Uma semana depois de sair da Sabotage estava a ser contactada pelo departamento promocional da Universal Music que precisava de alguém para substituir uma funcionária que estava de baixa e alguém me tinha recomendado... seria uma coisa temporária de 15 dias... e eu achei que seria interessante a nível profissional observar e ter contacto directo com uma major durante 15 dias... o mais engraçado é que esses 15 dias transformaram-se em 2 anos de trabalho na Universal Music enquanto promotora de rádio. E aprendi muito, muito mesmo na Universal. Sentia que estava a ter o privilégio de ter a experiência de ter trabalhado numa editora/ distribuidora independente (Sabotage/ Zounds) e de a poder completar com a minha passagem por uma das majors (Universal Music). Era uma perspectiva totalmente nova, um mundo novo que se estava a abrir completamente e a ensinar-me coisas sobre as quais nunca tinha ouvido falar. Na Universal Music, deu-me muito gozo trabalhar determinados artistas como: Pluto, Blasted Mechanism, Cristina Branco, Caetano Veloso, DJ Shadow, Sonic Youth, Kaiser Chiefs, Beck, Feist, Eeels, Ian Brown, Yeah Yeah Yeahs, PJ Harvey, Donavon Frankenreiter, Queens Of The Stone Age... são demais para conseguir mencionar todos…
Mas chegou a um ponto que senti que não iria aprender mais e que estava na hora de sair... mais uma vez! E já há um tempo que sentia que o que queria mesmo era decidir quais os artistas que promovia... promover os meus próprios artistas, os discos e artistas que gostava de ouvir, com os quais me identificava... e isso seria uma possível aposta a nível profissional!
E foi isso que fiz! Saí com o objectivo de apostar na promoção discográfica freelancer. E é isso que sou hoje, uma promotora discográfica que trabalha o que quer e que gosta!
Enquanto freelancer, já promovi: CD Mão Morta “Nús” (Cobra Discos), CD Erro “Isto É O Quê, Mãe?” (Cobra Discos), DVD Mão Morta “Müller No Hotel Hessischer Hof” (Cobra Discos), CD Pat Kay & The Gajos “Montmartre” (ACCORd’ART) e respectiva tour portuguesa, CD Houdini Blues “F De Falso” (Cobra Discos), CD Tranquilo “De Consciência Tranquila” (Edição de autor), II Festa da Música de Cabril, CD Fat Freddy “(sem título)” (Cobra Discos), CD Green Machine “Themes For The Hidebounds” (Edição de autor), Festival Winter Jam (da Positive Vibes), CD Hipnótica “New Communities For Better Days” (Som Livre), “Maldoror” dos Mão Morta e CD Terrakota “Oba Train” (Gumalaka).
2 - SC: Qual é, afinal, o trabalho de uma promotora?
RL: A promoção é a divulgação dos discos, bandas ou concertos (visto eu trabalhar a música no geral) nos media, fazer com que tenham o máximo de exposição mediática possível na TV, Imprensa, Rádio e Internet... Esse é o papel que tenho junto da banda/ editora/ promotora de espectáculos que trabalho e é isso que me proponho a fazer sempre! Lutar pela melhor divulgação da banda junto dos jornalistas.
3 - SC: Promovendo tu essencialmente artistas nacionais, como analisas o momento por que passa a música portuguesa.
RL: Actualmente, o mercado discográfico nacional e internacional encontra-se numa fase difícil. A venda dos discos está numa situação crítica devido ao aparecimento de suportes alternativos ao disco, ao fenómeno da pirataria e, todos sabemos, à crise económica. Isto é um facto que influencia a direcção que a indústria discográfica está a seguir.
Devido à grande diminuição de vendas de discos, o poder de investimento das editoras, pequenas e grandes, tem vindo a diminuir a olhos vistos o que faz com que a aposta em novas bandas seja um risco que muitas já não possam correr. Isso implica que bandas geniais fiquem frequentemente por sua conta neste mercado cão. Para mim, isso é grave, muito grave.
Muitas bandas optam por editar em nome próprio, as cada vez mais frequentes edições de autor, só que depois encontram-se com o disco na mão e encontram pela sua frente diversas dificuldades com as quais têm de lidar: a distribuição do seu disco, a sua promoção nos media certos e jornalistas especializados/ interessados e a marcação de concertos. Todos estes passos são sempre mais difíceis de ultrapassar quando não se tem uma editora por trás.
Ora, esta situação provoca que os músicos, que têm como objectivo criar e fazer música para dar côr à nossa vida, se vejam obrigados a estar envolvidos em áreas para as quais não estão habilitados e nem têm que estar!
Estas são as grandes dificuldades e lacunas que sinto cada vez mais a surgir na música...
Foi por todas estas razões, que senti que era altura da Let’s Start A Fire aparecer, numa altura de viragem e transformação do mercado discográfico.
Devido à grande diminuição de vendas de discos, o poder de investimento das editoras, pequenas e grandes, tem vindo a diminuir a olhos vistos o que faz com que a aposta em novas bandas seja um risco que muitas já não possam correr. Isso implica que bandas geniais fiquem frequentemente por sua conta neste mercado cão. Para mim, isso é grave, muito grave.
Muitas bandas optam por editar em nome próprio, as cada vez mais frequentes edições de autor, só que depois encontram-se com o disco na mão e encontram pela sua frente diversas dificuldades com as quais têm de lidar: a distribuição do seu disco, a sua promoção nos media certos e jornalistas especializados/ interessados e a marcação de concertos. Todos estes passos são sempre mais difíceis de ultrapassar quando não se tem uma editora por trás.
Ora, esta situação provoca que os músicos, que têm como objectivo criar e fazer música para dar côr à nossa vida, se vejam obrigados a estar envolvidos em áreas para as quais não estão habilitados e nem têm que estar!
Estas são as grandes dificuldades e lacunas que sinto cada vez mais a surgir na música...
Foi por todas estas razões, que senti que era altura da Let’s Start A Fire aparecer, numa altura de viragem e transformação do mercado discográfico.
4 - SC: Quais as maiores dificuldade que encontras para levares a bom porto o teu trabalho, de forma a que os artistas e eventos que promoves tenham reconhecimento?
RL : A maior dificuldade... Os media estão cada vez mais fechados à cultura e, principalmente, à música... cada vez existem menos media especializados na música e os media que ainda conseguem divulgar a música através de suplementos culturais, cada vez o fazem menos (se é que esses suplementos ainda existem...). Ou seja, o espaço reservado à divulgação da arte é cada vez menor e, pelo caminho que a coisa tá a seguir, o meu receio é que desapareça... E isso não acontece por falta de interesse/ gosto dos jornalistas mas sim por linhas editoriais dos media e interesses financeiros mais importantes que a divulgação da cultura, onde a música está incluída. Acho que esta é a maior dificuldade que tenho vindo a sentir... cada vez mais!
5- SC: E quais as maiores compensações?
RL: Antes de tudo, saber que a banda/ editora/ promotora de espectáculos está contente com o meu trabalho! Isso é a maior compensação possível que posso ter... é o que me faz querer ser ainda melhor na minha profissão! É isso que me alimenta! E, por outro lado, ter o reconhecimento da parte dos jornalistas de que as bandas que trabalho são de qualidade. E isso acontece quando me demonstram interesse em fazer entrevista, crítica ou notícia sobre as bandas/ discos que promovo.
6- SC: Porque é que neste ramo tão especifico da música, os nomes que surgem são sempre de mulheres?
RL: Sinceramente, nunca tinha pensado nisso... mesmo! Mas, realmente, sempre que não tenho disponibilidade/ interesse para aceitar um disco/ concerto/ artista, recomendo sempre promotoras mulher... Mas nunca tinha pensado nesta questão...
Mas acredito que para se ser uma boa promotora (ou bom promotor), tem de se ter uma sensisibilidade especial e um grande jogo de cintura... mas tal como a mulher consegue ser uma boa profissional nesta área, também acredito que o homem consiga ser... acho que é um trabalho possível para ambos os sexos...
Mas, realmente, só me sinto segura a recomendar promotoras mulher, neste momento!
Mas acredito que para se ser uma boa promotora (ou bom promotor), tem de se ter uma sensisibilidade especial e um grande jogo de cintura... mas tal como a mulher consegue ser uma boa profissional nesta área, também acredito que o homem consiga ser... acho que é um trabalho possível para ambos os sexos...
Mas, realmente, só me sinto segura a recomendar promotoras mulher, neste momento!
7 - SC: 5 discos essenciais de música portuguesa.
RL:
- Mão Morta “Mão Morta”
- António Variações “Anjo da Guarda”
- Zeca Afonso “Cantigas do Maio”
- Carlos Paredes “Guitarra Portuguesa”
- JP Simões “1970”
- Mão Morta “Mão Morta”
- António Variações “Anjo da Guarda”
- Zeca Afonso “Cantigas do Maio”
- Carlos Paredes “Guitarra Portuguesa”
- JP Simões “1970”
8 - SC: Uma banda nacional que tenhas pena de nunca ter promovido? Porquê?
RL: UMA??? Impossível apenas dizer uma... há tantas... Veados Com Fome, Lobster, Born A Lion... três grandes malhas... Old Jerusalem, uma delícia... Mécanosphère (todas as bandas que tenham o dedo do Adolfo, do Miguel Pedro ou do Rafael...)... Pop Dell’Arte... uma referência... tudo o que tenha a ver com JP Simões, aquela voz... Jorge Palma... Ornatos Violeta... The Legendary Tiger Man... Wraygunn... Dead Combo... basicamente, tenho pena de não promover todas as bandas de que gosto!!!!!
9 - SC: Qual a tua maior glória ao longo do teu percurso como promotora?
RL: Ter os Mão Morta na Let’s Satrt A Fire! Promovê-los! Sou fã da banda desde sempre e, neste momento, sou a promotora deles... e das últimas edições da Cobra Discos, editora de 3 membros dos Mão Morta... Acho que me envolvo tanto com eles a nível profissional que nem me lembro do quanto os admiro... Mas quando páro e penso nisso, fico muito orgulhosa! Principalmente, por tudo isto ter acontecido quando comecei a trabalhar sozinha, ou seja, quando apostei na promoção discográfica enquanto freelancer. Os Mão Morta foram os primeiros a acreditar em mim! Foram eles que me deram a força necessária para esta minha aposta a nível profissional! Fizeram-me acreditar que o meu sonho é possível!
E ter continuado a trabalhar com eles desde aí... é a maior glória que podia ter enquanto promotora!
E ter continuado a trabalhar com eles desde aí... é a maior glória que podia ter enquanto promotora!
10 - SC: Tens de gostar do artista que promoves? Escolhes com quem trabalhas?
RL: A filosofia da Let’s Start A Fire é simples... baseia-se no que penso e sinto... ou seja, sou eu que selecciono os discos, bandas ou concertos que trabalho... e não tenho qualquer pressão em ter de trabalhar este ou aquele disco/ artista... a não ser PORQUE GOSTO/ QUERO!!!!!
O que me move é a paixão e o amor que sinto pela música... e a vontade de dançar... e de cantarolar... Isso é a grande razão de existência da Let’s Start A Fire!
A Let’s Start A Fire, apesar de ser recente e de ainda estar a começar a delinear o seu percurso, sabe muito bem qual a direcção que quer seguir no que diz respeito aos discos/ artistas que promove. E é essa a imagem de “marca” que eu quero que cada vez se torne mais forte e ganhe cada vez mais consistência junto dos media/ jornalistas. O que pretendo conseguir é que o jornalista quando recebe um “pacotinho” meu sabe exactamente o que poderá vir dentro dele, com o que podem contar da Let’s Start A Fire!
Eu trabalho música alternativa, independentemente do seu género musical, mas todos os discos/ editoras/ artistas que trabalho têm de ser alternativos o suficiente para darem a cara pelo meu projecto e vice versa, para eu dar a cara pelo disco/ editora/ banda. Eu tenho SEMPRE de me identificar com a sonoridade do disco/ editora/ banda. Isto quer dizer que apenas trabalho o que gosto e quero!
O que me move é a paixão e o amor que sinto pela música... e a vontade de dançar... e de cantarolar... Isso é a grande razão de existência da Let’s Start A Fire!
A Let’s Start A Fire, apesar de ser recente e de ainda estar a começar a delinear o seu percurso, sabe muito bem qual a direcção que quer seguir no que diz respeito aos discos/ artistas que promove. E é essa a imagem de “marca” que eu quero que cada vez se torne mais forte e ganhe cada vez mais consistência junto dos media/ jornalistas. O que pretendo conseguir é que o jornalista quando recebe um “pacotinho” meu sabe exactamente o que poderá vir dentro dele, com o que podem contar da Let’s Start A Fire!
Eu trabalho música alternativa, independentemente do seu género musical, mas todos os discos/ editoras/ artistas que trabalho têm de ser alternativos o suficiente para darem a cara pelo meu projecto e vice versa, para eu dar a cara pelo disco/ editora/ banda. Eu tenho SEMPRE de me identificar com a sonoridade do disco/ editora/ banda. Isto quer dizer que apenas trabalho o que gosto e quero!
11- SC: A boa promoção vende artistas ou se o artista for mais fraco não à volta a dar?
RL: Eu costumo dizer que o pouco investido nos meios certos, faz maravilhas! Ou seja, eu acredito que uma boa promoção consiga fazer milagres, consiga colocar determinado artista na boca do mundo... e se tiver uma boa e eficaz campanha de marketing por trás, o sucesso está garantido!
E, acima de tudo, acredito que o que é bom para mim, não o tenha de ser para todas as pessoas... a música vive do que transmite às pessoas e todos sentimos a música duma forma diferente! E o que eu penso ser um mau artista, não o tem de ser para todas as pessoas que estão à minha volta. Portanto, a boa promoção vende artistas, quer sejam bons ou maus!
E, acima de tudo, acredito que o que é bom para mim, não o tenha de ser para todas as pessoas... a música vive do que transmite às pessoas e todos sentimos a música duma forma diferente! E o que eu penso ser um mau artista, não o tem de ser para todas as pessoas que estão à minha volta. Portanto, a boa promoção vende artistas, quer sejam bons ou maus!
Nuno Ávila

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