O novo registo de Viviane é um gelado de dois sabores. De um lado o gosto ao fado trazido por uma guitarra portuguesa. Do outro um travo à valsa francesa deixado por um acordeão. Dois sabores que Viviane sabe casar perfeitamente, pois a menina sendo portuguesa tem França na alma, pois por ali andou.
O que se constata facilmente, depois de ouvir os 11 temas deste disco, é que estes dois sabores casam perfeitamente trazendo um gosto muito especial a este doce. Imaginemos que estamos a devorar um rico gelado de morango e chocolate. Sem pressas, deixando derreter tudo na boca, para ficarmos por muito tempo com o sabor na ponta da língua.
Também este disco de Viviane deve ser ouvido sem pressas, para que assim possamos saborear cada som e cada palavra. Para que cada musica possa entrar bem funda na nossa alma.
São canções sofridas, onde por vezes o tango é também uma leve inspiração como em “Serenata À Chuva”. São amores feitos e desfeitos.
Estamos assim perante um disco para se ir descobrindo. Que não tem canções tão directas como o primeiro a solo de Viviane. Mas que por isso nos dá mais gozo desbravar. Se no anterior encontrávamos temas onde a pop era mais imediata apesar de por lá também haver fado, por aqui temos um punhado de melodias que sendo pop estão totalmente embrulhadas no fado, na valsa e no tango.
Devorem tudo sem muita rapidez. No entanto, atirem-se a este disco de corpo e alma. Sem medo. Logo! Para não dar tempo que o gelado derreta antes de ser ingerido. Para que apenas se desfaça na boca...
O que se constata facilmente, depois de ouvir os 11 temas deste disco, é que estes dois sabores casam perfeitamente trazendo um gosto muito especial a este doce. Imaginemos que estamos a devorar um rico gelado de morango e chocolate. Sem pressas, deixando derreter tudo na boca, para ficarmos por muito tempo com o sabor na ponta da língua.
Também este disco de Viviane deve ser ouvido sem pressas, para que assim possamos saborear cada som e cada palavra. Para que cada musica possa entrar bem funda na nossa alma.
São canções sofridas, onde por vezes o tango é também uma leve inspiração como em “Serenata À Chuva”. São amores feitos e desfeitos.
Estamos assim perante um disco para se ir descobrindo. Que não tem canções tão directas como o primeiro a solo de Viviane. Mas que por isso nos dá mais gozo desbravar. Se no anterior encontrávamos temas onde a pop era mais imediata apesar de por lá também haver fado, por aqui temos um punhado de melodias que sendo pop estão totalmente embrulhadas no fado, na valsa e no tango.
Devorem tudo sem muita rapidez. No entanto, atirem-se a este disco de corpo e alma. Sem medo. Logo! Para não dar tempo que o gelado derreta antes de ser ingerido. Para que apenas se desfaça na boca...
Texto Nuno Ávila
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