Mais um projecto de um homem só. Nick Nicotine. Senhor habituado a estas lides. Frontman dos Act-Ups, The Ballyhoos e Los Senteros. Aqui continua a beber inspiração nas mesmas fontes, onde todos os seus grupos se refrescam.
Ao contrario de outros projectos solitários, Nicotine’s Orchestra não tem como maior referência o blues. Ele está lá como não podia deixar de ser. A seu lado correm igualmente pedaços de rock’n’roll, de country e de garage.
Como escreve Jonny Intense no press que acompanha o cd, “(…) este maníaco acredita e faz-nos acreditar no verdadeiro poder do rock’n’roll (e)leva-nos a uma audiência elitista onde podemos “tocar” Son House, Big Star, Reverende Gary Davis, Pagans, Dr. Ross, Oblivians, Hank Wiliams, The Cramps, Hasil, Adkins, Gun Club, Tav Falco, Gories. (…)”.
É verdade. “La Trahison des Sons” é um disco que parte do rock para o polvilhar com pedaços de som que lhe estão muito próximos.
Logo a abrir “ Green Thumb” uma faixa que ganha musculo no rock, com um fundo psycho. O blues salta à vista em “In Your Eyes” por exemplo. Em “ Adios, Chanquete…” passeamos pelo velho western.
Estamos assim perante um disco com cheiro a terra. Um disco feito de sons que não negam as suas raízes, que estão bem enterradas no solo. Claro que Nick foi ao lado de lá do Atlântico, a Terras do Tio Sam, buscar os seus maiores ensinamentos. Não nega as sua paixões e atira para fora um disco frontal e sem medo de ser o que é.
E este disco encanta porque mistura na perfeição várias referências. Baralha tudo e volta a dar com elegância. Vem do fundo da alma este som.
Agora resta esperar por Setembro para se poderem beber estas canções, acompanhadas de um bom gin. Estas músicas arranham a garganta…
Ao contrario de outros projectos solitários, Nicotine’s Orchestra não tem como maior referência o blues. Ele está lá como não podia deixar de ser. A seu lado correm igualmente pedaços de rock’n’roll, de country e de garage.
Como escreve Jonny Intense no press que acompanha o cd, “(…) este maníaco acredita e faz-nos acreditar no verdadeiro poder do rock’n’roll (e)leva-nos a uma audiência elitista onde podemos “tocar” Son House, Big Star, Reverende Gary Davis, Pagans, Dr. Ross, Oblivians, Hank Wiliams, The Cramps, Hasil, Adkins, Gun Club, Tav Falco, Gories. (…)”.
É verdade. “La Trahison des Sons” é um disco que parte do rock para o polvilhar com pedaços de som que lhe estão muito próximos.
Logo a abrir “ Green Thumb” uma faixa que ganha musculo no rock, com um fundo psycho. O blues salta à vista em “In Your Eyes” por exemplo. Em “ Adios, Chanquete…” passeamos pelo velho western.
Estamos assim perante um disco com cheiro a terra. Um disco feito de sons que não negam as suas raízes, que estão bem enterradas no solo. Claro que Nick foi ao lado de lá do Atlântico, a Terras do Tio Sam, buscar os seus maiores ensinamentos. Não nega as sua paixões e atira para fora um disco frontal e sem medo de ser o que é.
E este disco encanta porque mistura na perfeição várias referências. Baralha tudo e volta a dar com elegância. Vem do fundo da alma este som.
Agora resta esperar por Setembro para se poderem beber estas canções, acompanhadas de um bom gin. Estas músicas arranham a garganta…
Nuno Ávila
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