Fusão. A ideia é simples. Juntar no mesmo prato o tradicional e o jazz. Sem receitas muito rígidas. Um pouco disto e um pouco daquilo e algum espaço para a improvisação.
Depois leva-se ao lume para ganhar gosto. E aí temos nós uma comida com sabor a terra que acompanha bem com um vinho encorpado.
São sons que partem do que a nossa cultura nos dá para ganharem corpo em sons que lhes são alheios, como os do jazz, mas que afinal casam mesmo muito bem.
E assim nasce uma música repousante que nos enche a alma de paz. Sons que ganham vida neste conceito original de abordar o tradicional.
Sem muitos termos de comparação, mesmo assim podemos dizer que aqui e ali estas músicas nos trazem à memória alguns temas de Júlio Pereira e algumas ideias de Rão Kyao.
E sim, é bem verdade que os Gnomon ganham pontos, ao seguirem por uma estrada, por onde não encontram muitos companheiros de viagem. Mas atenção que este percurso traçado pela banda de Joane, pode trazer-lhes algumas contrariedades. É que, a banda não toca isto nem aquilo, e isso pode não agradar aos mais puristas de um e de outro estilo, que não estejam preparados para estas novas abordagens.
Mas o que é certo, sendo este som tão cristalino, é que ao escutarem-se estas canções é difícil resistir, e a paixão surge de imediato. Daí que muitos quando derem por ela já estão de tal forma embebidos nestas notas, que até se esquecem dos seus princípios orientadores.
Neste seu primeiro registo os Gnomon trazem até nós sons que batem tão certo como os ponteiros de um relógio. Músicas para ouvir a todas as horas…
Depois leva-se ao lume para ganhar gosto. E aí temos nós uma comida com sabor a terra que acompanha bem com um vinho encorpado.
São sons que partem do que a nossa cultura nos dá para ganharem corpo em sons que lhes são alheios, como os do jazz, mas que afinal casam mesmo muito bem.
E assim nasce uma música repousante que nos enche a alma de paz. Sons que ganham vida neste conceito original de abordar o tradicional.
Sem muitos termos de comparação, mesmo assim podemos dizer que aqui e ali estas músicas nos trazem à memória alguns temas de Júlio Pereira e algumas ideias de Rão Kyao.
E sim, é bem verdade que os Gnomon ganham pontos, ao seguirem por uma estrada, por onde não encontram muitos companheiros de viagem. Mas atenção que este percurso traçado pela banda de Joane, pode trazer-lhes algumas contrariedades. É que, a banda não toca isto nem aquilo, e isso pode não agradar aos mais puristas de um e de outro estilo, que não estejam preparados para estas novas abordagens.
Mas o que é certo, sendo este som tão cristalino, é que ao escutarem-se estas canções é difícil resistir, e a paixão surge de imediato. Daí que muitos quando derem por ela já estão de tal forma embebidos nestas notas, que até se esquecem dos seus princípios orientadores.
Neste seu primeiro registo os Gnomon trazem até nós sons que batem tão certo como os ponteiros de um relógio. Músicas para ouvir a todas as horas…
Nuno Ávila
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