Existirá alguma coisa em comum entre as polskas suecas e o fado português, pergunta o musico e etnomusicologista Dan Ludberg, num texto incluído no CD. À primeira vista nada - responde. Depois explica: a saudade é um sentimento que trespassa estas duas sonoridades.
A ideia surgiu entre músicos suecos e portugueses: unir as duas culturas através de notas musicais.
De um lado musica tradicional sueca e de outros países nórdicos como a Nóruega, do outro o fado e alguma musica tradicional portuguesa.
O fado passa quase por todo o CD, servido pela belíssima voz de Liana, detentora de inúmeros prémios. Fados que sendo muitas vezes puros, nos são servidos por instrumentos, alguns nórdicos, que nunca pensaram vir a estar ligados a esta música (mandola nórdica, bandolim português e violino).
A ideia surgiu entre músicos suecos e portugueses: unir as duas culturas através de notas musicais.
De um lado musica tradicional sueca e de outros países nórdicos como a Nóruega, do outro o fado e alguma musica tradicional portuguesa.
O fado passa quase por todo o CD, servido pela belíssima voz de Liana, detentora de inúmeros prémios. Fados que sendo muitas vezes puros, nos são servidos por instrumentos, alguns nórdicos, que nunca pensaram vir a estar ligados a esta música (mandola nórdica, bandolim português e violino).
Encontram-se aqui temas como “Fado do Ribatejo” ou “Rua do Capelão”. E temos aqui temas tradicionais como “Amélia” ou “Linda Rosa”que devido à voz colocada de Liana ganham um ar fadista. Depois podemos ouvir em alguns momentos temas tradicionais nórdicos como “Griffenfeldts Schotts” ou “ Polska Efter Päl Karl/Gärdespolska”.
Mas, delicioso mesmo é sentir o verdadeiro cruzamento entre estas músicas como acontece em “Sol de Janeiro/Ombyggnan” ou “Fado Ribatejo/Hökpers vals”, e sentir que estes dois sons rimam tão bem.
“Sol”, ao contrário do que o nome poderia deixar supor, é um disco melancólico, carregado de uma deliciosa nostalgia. Um registo que ganha pontos devido à sua singular originalidade. Mas apesar de estarmos perante um registo assim, será bom deixar-mos o sol brilhar. Uma musica assim é capaz de nos iluminar a nossa alma e despertar em nós sentimentos adormecidos.
Às vezes um casamento que à primeira vista parece não ter nada para dar certo, pode resultar num paixão arrebatadora que dura anos. Aqui o coração bate forte …
Imaginem agora os Stockholm Lisboa Project a tocar numa casa de fados ou num jardim coberto de neve. Não é difícil, afinal o norte e o sul estão à distância de um acorde musical.
Mas, delicioso mesmo é sentir o verdadeiro cruzamento entre estas músicas como acontece em “Sol de Janeiro/Ombyggnan” ou “Fado Ribatejo/Hökpers vals”, e sentir que estes dois sons rimam tão bem.
“Sol”, ao contrário do que o nome poderia deixar supor, é um disco melancólico, carregado de uma deliciosa nostalgia. Um registo que ganha pontos devido à sua singular originalidade. Mas apesar de estarmos perante um registo assim, será bom deixar-mos o sol brilhar. Uma musica assim é capaz de nos iluminar a nossa alma e despertar em nós sentimentos adormecidos.
Às vezes um casamento que à primeira vista parece não ter nada para dar certo, pode resultar num paixão arrebatadora que dura anos. Aqui o coração bate forte …
Imaginem agora os Stockholm Lisboa Project a tocar numa casa de fados ou num jardim coberto de neve. Não é difícil, afinal o norte e o sul estão à distância de um acorde musical.
Texto Nuno Ávila
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