Os Kumpania Algazarra trazem dentro de si a tradição das mais conceituadas fanfarras europeias. Fazem música essencialmente inspirada na cultura cigana romena. Mas não deixam de piscar o olho aos sons vindos de Espanha e Cuba. E até se deixam apaixonar, por momentos, pela musica ska (os sopros não enganam).
A musica que apresentam no seu primeiro disco é musica do mundo. Para melhor entender o que faz esta companhia, visualizem a cena de “Gato Preto Gato Branco” de Emir Kusturica, em que alguns músicos tocam amarrados a uma árvore. Aliás o som dos Kumpania Algazarra deve muito ao criado por este realizador que também é musico e poderia vestir perfeitamente qualquer um dos seus filmes.
Os Kumpania Algazarra fazem assim canções de verdadeira festa, onde se misturam estilos, e onde a língua é usada de forma a encaixar com a parte instrumental. Daí usarem vários idiomas.
Este primeiro registo longo da banda, é feito de 12 excelentes momentos de folia. Só peca pelo facto de não trazer dentro de si toda a energia que eles transportam para as suas actuações. Em parte, fica-se isto a dever à masterização, que em alguns momentos não consegue realçar o som de forma a o puxar para cima.
Mas se esquecermos este pormenor, e nos deixarmos guiar por esta kumpania, na viagem que nos oferecem, no fim saímos devidamente satisfeitos.
Eles sabem qual o seu lugar. Sabem como o fazer e fazem-no com alma. São puros. Divertem-se com isto e divertem quem os vê ou escuta.
“Kumpania Algazarra” é um disco homogéneo. Recto. Integro. Não tem nenhum momento a merecer maior destaque. Mas igualmente não tem nenhum momento que possamos dizer que é mais fraco.
Por isso, devemos todos fazer desta rapaziada nossa kumpania, para que todos juntos possamos fazer enorme algazarra.
A musica que apresentam no seu primeiro disco é musica do mundo. Para melhor entender o que faz esta companhia, visualizem a cena de “Gato Preto Gato Branco” de Emir Kusturica, em que alguns músicos tocam amarrados a uma árvore. Aliás o som dos Kumpania Algazarra deve muito ao criado por este realizador que também é musico e poderia vestir perfeitamente qualquer um dos seus filmes.
Os Kumpania Algazarra fazem assim canções de verdadeira festa, onde se misturam estilos, e onde a língua é usada de forma a encaixar com a parte instrumental. Daí usarem vários idiomas.
Este primeiro registo longo da banda, é feito de 12 excelentes momentos de folia. Só peca pelo facto de não trazer dentro de si toda a energia que eles transportam para as suas actuações. Em parte, fica-se isto a dever à masterização, que em alguns momentos não consegue realçar o som de forma a o puxar para cima.
Mas se esquecermos este pormenor, e nos deixarmos guiar por esta kumpania, na viagem que nos oferecem, no fim saímos devidamente satisfeitos.
Eles sabem qual o seu lugar. Sabem como o fazer e fazem-no com alma. São puros. Divertem-se com isto e divertem quem os vê ou escuta.
“Kumpania Algazarra” é um disco homogéneo. Recto. Integro. Não tem nenhum momento a merecer maior destaque. Mas igualmente não tem nenhum momento que possamos dizer que é mais fraco.
Por isso, devemos todos fazer desta rapaziada nossa kumpania, para que todos juntos possamos fazer enorme algazarra.
Nuno Ávila
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