Mas porque raio não prestei eu atenção ao aviso lançado pelos The Vicious Five no seu press release. Dizem eles, que para desfrutar a 100% da sua música sem sofrer danos físicos se deve fazer antes, uns exercícios de aquecimento. Como eles davam este recado, em especial, a quem os for ver ao vivo, deixei passar isto ao lado.
Agora sinto que fiz mal. A música dos The Vicious Five é frenética. E mesmo em espaços mais íntimos, como o nosso quarto, somos impelidos a abanar o corpo. Assim que soam os primeiros acordes do CD, é como se uma agulha nos picasse e nos obrigasse a saltar. E só paramos quando o disco chega ao fim. Satisfeitos e com a face a escorrer suor.
Quem agora escreve isto, foi a mesma pessoa que a primeira vez que os viu ao vivo não achou grande piada ao projecto. Depois pouco a pouco, fui-me rendendo e agora sou um admirador incondicional do grupo.
Sinal de que a banda, soube evoluir calmamente, tanto em palco como em disco. Souberam conquistar o seu espaço. Ganharam calo. Deitaram fora o que não prestava e reuniram tudo aquilo que faz deles uma banda a valer.
Agora estão fortes e seguros. Sabem para onde querem ir. Sentem que mesmo sozinhos podem lá chegar. E se calhar bem mais depressa. Só por isso, pela coragem de serem assim como são, merecem todo o nosso louvor.
Ao terceiro disco os The Vicious Five, mostram que já ganharam estatuto para poderem seguir o caminho que muito bem entenderem. Não perderam o norte. Continuam a destilar raiva. Oferecem-nos um punk suado. Mais trabalhado.
"Sounds Like Trouble" é um registo um pouco menos "bruto" que "Up On The Walls". Por momentos ainda nos acerta violentamente no estômago. Mas em muitos casos estas músicas trazem dentro de si frases no refrão que nos vão fazer levantar a voz nos concertos. "Coffee Helps" o excelente single de avanço para o disco, é disto um bom exemplo.
"Sounds Like Trouble" continua a trazer uns The Vicious Five influenciados por tudo aquilo que sempre ajudou a fazer crescer o seu som. Eles não se desviam nem por um milímetro, dos seus princípios orientadores. Só que agora fazem-no de maneira um bocadinho diferente. E é por isso que este disco, como já escrevi, é a espaços mais melódico. Mas a raiva que sempre cuspiram, continua a acertar na nossa face. Por isso é que gostamos tanto deste rebento. Porque eles sabem dosear. Sabem pôr a pitada certa de sal. Sabem fazer. Sabem cozinhar bem!
Temos assim, nas nossas mãos um registo directo. Cru, como deve ser o bom rock. E felizmente, com a dose certa de estúdio, sem se esconder por debaixo de uma grande camada de maquilhagem.
Discos assim são para ouvir repetidas vezes. Só que agora já estou avisado e vou fazer uns alongamentos…
Quero voltar a transpirar!... Por isso solte-se este punk de arena!
Agora sinto que fiz mal. A música dos The Vicious Five é frenética. E mesmo em espaços mais íntimos, como o nosso quarto, somos impelidos a abanar o corpo. Assim que soam os primeiros acordes do CD, é como se uma agulha nos picasse e nos obrigasse a saltar. E só paramos quando o disco chega ao fim. Satisfeitos e com a face a escorrer suor.
Quem agora escreve isto, foi a mesma pessoa que a primeira vez que os viu ao vivo não achou grande piada ao projecto. Depois pouco a pouco, fui-me rendendo e agora sou um admirador incondicional do grupo.
Sinal de que a banda, soube evoluir calmamente, tanto em palco como em disco. Souberam conquistar o seu espaço. Ganharam calo. Deitaram fora o que não prestava e reuniram tudo aquilo que faz deles uma banda a valer.
Agora estão fortes e seguros. Sabem para onde querem ir. Sentem que mesmo sozinhos podem lá chegar. E se calhar bem mais depressa. Só por isso, pela coragem de serem assim como são, merecem todo o nosso louvor.
Ao terceiro disco os The Vicious Five, mostram que já ganharam estatuto para poderem seguir o caminho que muito bem entenderem. Não perderam o norte. Continuam a destilar raiva. Oferecem-nos um punk suado. Mais trabalhado.
"Sounds Like Trouble" é um registo um pouco menos "bruto" que "Up On The Walls". Por momentos ainda nos acerta violentamente no estômago. Mas em muitos casos estas músicas trazem dentro de si frases no refrão que nos vão fazer levantar a voz nos concertos. "Coffee Helps" o excelente single de avanço para o disco, é disto um bom exemplo.
"Sounds Like Trouble" continua a trazer uns The Vicious Five influenciados por tudo aquilo que sempre ajudou a fazer crescer o seu som. Eles não se desviam nem por um milímetro, dos seus princípios orientadores. Só que agora fazem-no de maneira um bocadinho diferente. E é por isso que este disco, como já escrevi, é a espaços mais melódico. Mas a raiva que sempre cuspiram, continua a acertar na nossa face. Por isso é que gostamos tanto deste rebento. Porque eles sabem dosear. Sabem pôr a pitada certa de sal. Sabem fazer. Sabem cozinhar bem!
Temos assim, nas nossas mãos um registo directo. Cru, como deve ser o bom rock. E felizmente, com a dose certa de estúdio, sem se esconder por debaixo de uma grande camada de maquilhagem.
Discos assim são para ouvir repetidas vezes. Só que agora já estou avisado e vou fazer uns alongamentos…
Quero voltar a transpirar!... Por isso solte-se este punk de arena!
Nuno Ávila
Sem comentários:
Enviar um comentário