
No feminino. A mulher e o espelho. Olhar e ver o interior. O reflexo do que se é. Sentir a carne nua.
São canções sobre elas. São canções sobre si, que Aldina Duarte nos oferece neste seu novo disco. Histórias de vidas. Ou a história da sua vida.
Sentir o fado. Ter o fado na voz. Uma voz diferente. Quente. Voz sentida, por vezes sofrida. Fado com alma. Que vem do fundo do ser.
Disco que começa “No Fim” e acaba no principio, com o poema “Mãe” escrito e dito por Maria do Rosário Pereira. Pelo meio, Aldina Duarte, belissimamente acompanhada por José Manuel Neto na guitarra portuguesa e Carlos Manuel Proença na viola, desfila um rol de fados que nos tocam a alma, ora de forma mais dolente, ora de forma mais rasgada. “Mulheres Ao Espelho” começa em tons mais vivos, para gradualmente ir ganhando cores mais cinzentas. Aliás, este disco ganha logo cor na capa, o que não acontecia nos outros discos da fadista. No fim volta atrás ao perder parte dessa cor, mas sem nunca perder o brilho que ilumina estas 10 canções. Fado em tom maior.
O arriscar. O sentir que tem de ser, e que isso tem muita força. Fecha-se uma porta. Aldina Duarte abre outra e cria a sua própria editora. Mostra-se viva. Mostra que tem muito para nos dar.
O fado é a sua vida. Partilha isso de forma aberta. Dá-nos um pouco de si. Ou melhor, dá-nos muito de si.
Tem na alma Beatriz da Conceição, Maria da Fé, Lucilia do Carmo e Hermínia Silva. Do melhor que o fado nos deu, e ainda dá.
Agora temos nós na alma Aldina Duarte e este “Mulheres Ao Espelho”, para escutarmos em noites de solidão e assim preenchermos o espaço aberto que temos no coração.
São canções sobre elas. São canções sobre si, que Aldina Duarte nos oferece neste seu novo disco. Histórias de vidas. Ou a história da sua vida.
Sentir o fado. Ter o fado na voz. Uma voz diferente. Quente. Voz sentida, por vezes sofrida. Fado com alma. Que vem do fundo do ser.
Disco que começa “No Fim” e acaba no principio, com o poema “Mãe” escrito e dito por Maria do Rosário Pereira. Pelo meio, Aldina Duarte, belissimamente acompanhada por José Manuel Neto na guitarra portuguesa e Carlos Manuel Proença na viola, desfila um rol de fados que nos tocam a alma, ora de forma mais dolente, ora de forma mais rasgada. “Mulheres Ao Espelho” começa em tons mais vivos, para gradualmente ir ganhando cores mais cinzentas. Aliás, este disco ganha logo cor na capa, o que não acontecia nos outros discos da fadista. No fim volta atrás ao perder parte dessa cor, mas sem nunca perder o brilho que ilumina estas 10 canções. Fado em tom maior.
O arriscar. O sentir que tem de ser, e que isso tem muita força. Fecha-se uma porta. Aldina Duarte abre outra e cria a sua própria editora. Mostra-se viva. Mostra que tem muito para nos dar.
O fado é a sua vida. Partilha isso de forma aberta. Dá-nos um pouco de si. Ou melhor, dá-nos muito de si.
Tem na alma Beatriz da Conceição, Maria da Fé, Lucilia do Carmo e Hermínia Silva. Do melhor que o fado nos deu, e ainda dá.
Agora temos nós na alma Aldina Duarte e este “Mulheres Ao Espelho”, para escutarmos em noites de solidão e assim preenchermos o espaço aberto que temos no coração.
Nuno Ávila.
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