segunda-feira, 30 de junho de 2008

O NASCER DE JOÃO PAULO




João Paulo – piano
Peter Epstein - saxofone
Ricardo Dias – acordeão


10 de Julho, 21h30 – Fórum Municipal Luísa Todi – Setúbal
Festival de Jazz de Setúbal


12 de Julho, 21h00 – CCB, Pequeno Auditório – Lisboa
Festival Música Portuguesa Hoje

"Nascer" é o projecto do pianista João Paulo que maior ligação tem às suas raízes na música portuguesa. Considerado um dos grandes segredos do jazz nacional, João Paulo tem no ecletismo uma reconhecida virtude. Neste concerto, apresenta aquele que virá a ser o segundo álbum do grupo, depois de "Nascer", lançado em 2002 pela editora MA, e sucessor do aclamado registo a solo "Memórias de Quem", editado o ano passado. Com a participação de Peter Epstein no saxofone e Ricardo Dias no acordeão, o projecto ganha agora um novo fôlego com a gravação agendada deste novo álbum. Aproveitando a ocasião, o trio realiza dois concertos para os quais se adivinham grandes expectativas; dia 10 no Fórum Municipal Luísa Todi, por ocasião do 1º Festival de Jazz de Setúbal, e no dia 12 de Julho no Pequeno Auditório do CCB, num espectáculo integrado no Festival Música Portuguesa Hoje. Duas ocasiões únicas para testemunhar uma música feita de cumplicidades e uma comunicação quase telepática que tem vindo a conquistar, para João Paulo, um lugar único de destaque no panorama musical português.

Para além das suas colaborações na área da música popular, ao lado de nomes como Sérgio Godinho, Vitorino, Fausto e José Mário Branco, o pianista toca e grava regularmente com alguns dos mais importantes jazzmen nacionais, como é o caso de Carlos Martins, Maria João, Carlos Bica, Mário Franco, Mário Laginha, Paulo Curado, Jorge Reis, entre muitos outros. No entanto, foi a solo, com a gravação de "Memórias de Quem" e a realização de dezenas de espectáculos por todo o país, que João Paulo se consagrou como um dos grandes pianistas, ao lado de Laginha e Sassetti, sendo apontado como aquele que melhor integra um som "português" no caleidoscópio que compõe a sua música, feita de jazz, música erudita, popular tradicional ou contemporânea.
De si disseram:
"O João Paulo é um músico com características raras. O seu enorme talento abarca a composição, a interpretação e a improvisação. Gozemos o privilégio de o ouvir."
Mário Laginha


"Tinham-me vindo falar dele e segredavam-me o seu nome como se de um mistério se tratasse: "Há um tipo que se chama João Paulo , que se senta ao piano e ...". Sobravam os elogios. Devo-lhe alguns sons importantes da minha vida, e isso é de facto um mistério que me apetece partilhar."
Sérgio Godinho


"Na música de João Paulo, o improviso ganha dimensões de complexidade que nenhum compositor clássico imaginaria poder colocar no papel logo à primeira tentativa – isto, claro, se não se chamar Johan Sebastian Bach ou Amadeus Mozart."
Rui Eduardo Paes

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