Os Rose Blanket regressam com um novo trabalho de composição de Miguel Dias, "Our Early Balloons", recorrendo a um conjunto vasto de participações de músicos de diferentes universos musicais: Ana Deus – voz (Três Tristes Tigres); Pedro Oliveira – bateria e percussões (Green Machine, Old Jerusalem); André Simão - baixo (La La La Ressonance, Astonishing Urbana Fall); Pedro Amaro - trompete (Madame Godard); Petra Pais- voz (Nobody´s Bizness); Bárbara Reis – violino; Miguel Gomes - guitarra (Complicado); Francisco Silva - voz (Old Jerusalem); e Ana Figueira – voz (Unplayable Sofa Guitar).
Com o objectivo de tirar o melhor partido das dinâmicas musicais, Miguel Dias optou por fazer a masterização nos EUA, na Golden Mastetring onde foram masterizados discos dos Sonic Youth, Red House Painters, Devendra Banhart, Calexico, Chris Isaak, Rachel's, entre muitos outros projectos.
Um disco que abre a sonoridade de Rose Blanket como uma grande cornucópia, desta vez mais luminosa e ritmada, acentuando, por isso, as dinâmicas musicais, não perdendo, ainda assim, o seu tom intimista e suspirante.
Rose Blanket é um projecto de Miguel Dias que, numa primeira fase, que culminou no lançamento do primeiro disco, acabou por se tornar uma banda no seu conceito tradicional, com ensaios, concertos e decisões em conjunto.
Foi após o disco de estreia e respectiva tour que Rose Blanket se transformou na prática num projecto pessoal de Miguel Dias, tal como tinha começado por ser… a partir daí, todo o processo seria diferente, isso estava decidido.
O primeiro disco Rose Blanket transmitia uma simplicidade nas estruturas das músicas, arranjos e temas, cujas músicas tinham maioritariamente o formato canção e falavam recorrentemente de relações vividas, imaginadas ou sonhadas. Isso transformava-o num disco melancólico, nostálgico, fechado sobre si. Com este segundo trabalho discográfico, existe uma abertura a novas sonoridades, abordando outras soluções musicais e aceitando todas as possibilidades como sendo legítimas, no processo de criação e composição.
Com "Our Early Balloons", Miguel Dias, também pelo facto de não trabalhar enquanto banda, abandona o formato canção, pelo que é um trabalho mais livre, desregrado, por vezes quase que inconsequente e ilógico…a maior parte dos arranjos são assim elaborados em pequenos instantes, rejeitando o lado perfeccionista, aceitando a desordem como um elemento de um todo.
Para além disso, havia objectivamente a intenção de, por um lado, tornar este novo trabalho mais rítmico, procurando uma maior dinâmica entre os temas e dentro dos temas, por outro lado, criar um disco com menos vocalizações, mais instrumental, e com letras mais abstractas, que falasse de sensações momentâneas...
Tudo partiu de Miguel Dias, num processo que se arrastou por um período de cerca de 6 meses. A composição, montar os temas em casa, fazer os arranjos para esses temas, escrever as letras… com o objectivo de ir para estúdio com boa parte do trabalho já estruturado.
Para a concretização de todas estas ideias que iam crescendo no universo do artista, era essencial recorrer a instrumentistas para aquilo que ele não conseguia executar. E à medida que estava em estúdio, foi convidando pessoas para os arranjos de violino, trompete e acordeão, convidou músicos já seus conhecidos (Miguel Gomes ou Petra Pais) e outros que não conhecia, como é o caso de Ana Deus. Em todas as participações, foi dado um espaço para a intervenção criativa de cada um, num ambiente informal e o mais livre e espontâneo possível, em consonância com tudo o resto...
Um disco que abre a sonoridade de Rose Blanket como uma grande cornucópia, desta vez mais luminosa e ritmada, acentuando, por isso, as dinâmicas musicais, não perdendo, ainda assim, o seu tom intimista e suspirante.
Foi após o disco de estreia e respectiva tour que Rose Blanket se transformou na prática num projecto pessoal de Miguel Dias, tal como tinha começado por ser… a partir daí, todo o processo seria diferente, isso estava decidido.
Com "Our Early Balloons", Miguel Dias, também pelo facto de não trabalhar enquanto banda, abandona o formato canção, pelo que é um trabalho mais livre, desregrado, por vezes quase que inconsequente e ilógico…a maior parte dos arranjos são assim elaborados em pequenos instantes, rejeitando o lado perfeccionista, aceitando a desordem como um elemento de um todo.
Tudo partiu de Miguel Dias, num processo que se arrastou por um período de cerca de 6 meses. A composição, montar os temas em casa, fazer os arranjos para esses temas, escrever as letras… com o objectivo de ir para estúdio com boa parte do trabalho já estruturado.
Para a concretização de todas estas ideias que iam crescendo no universo do artista, era essencial recorrer a instrumentistas para aquilo que ele não conseguia executar. E à medida que estava em estúdio, foi convidando pessoas para os arranjos de violino, trompete e acordeão, convidou músicos já seus conhecidos (Miguel Gomes ou Petra Pais) e outros que não conhecia, como é o caso de Ana Deus. Em todas as participações, foi dado um espaço para a intervenção criativa de cada um, num ambiente informal e o mais livre e espontâneo possível, em consonância com tudo o resto...
Sem comentários:
Enviar um comentário