Levou tempo até aos Alla Pollaca editarem o seu segundo longa duração. Mas valeu a pena a espera. Mais uma vez estamos perante um disco moldado pelo estado de espírito que a banda atravessa no momento. Um registo que cresce, impulsionado pelas pessoas que nesta altura dão corpo ao projecto. Em termos sonoros “We’re Metal And Fire In The Pliers Of Time” não está muito longe do anterior trabalho, mas fica a metros do EP “Not The Wite P?”
Mais uma vez as guitarras são a base da criação das canções dos Alla Polacca. São sete temas atmosféricos, quase a tocar as nuvens, enxertados aqui e ali por alguns laivos mais sónicos.
Estamos perante um disco que nos faz recordar “Grace” de Jeff Buckley, e por influência deste extraordinário músico que nos deixou precocemente, qualquer um dos discos de Radiohead.
Mas o que é certo, é que o tempo tem feito os Alla Polacca amadurecerem. Estamos perante uma banda virtuosa, que sabe criar excelentes pedaços de música, que tem já o seu caminho trilhado e um som muito seu.
Estamos perante um registo muito homogéneo, cheio de cores pardacentas, com palavras saídas da pena de Francisco Silva (Old Jerusalem). Portanto o que vale neste disco são mesmos as canções, aqui e ali servidas com alguns sublimes pormenores que nos prendem a atenção.
Sem medo de serem assim, os Alla Polacca atrevem-se a dar, por vezes, um toque mais experimental aos seus temas o que só os faz ficarem mais apetecíveis ainda. São frontais, arriscam, sem perderem no entanto a noção do que é criar uma boa canção.
Tudo isto nos faz ter grande fé nestes Alla Polacca. Eles são um grupo, hoje presente à conta deste registo. Contudo, sabemos que o seu futuro, pode não ser já amanhã. Mas se um dia eles nos brindarem com novo registo, temos a certeza de que ele será tão brilhante quanto este.
Mais uma vez as guitarras são a base da criação das canções dos Alla Polacca. São sete temas atmosféricos, quase a tocar as nuvens, enxertados aqui e ali por alguns laivos mais sónicos.
Estamos perante um disco que nos faz recordar “Grace” de Jeff Buckley, e por influência deste extraordinário músico que nos deixou precocemente, qualquer um dos discos de Radiohead.
Mas o que é certo, é que o tempo tem feito os Alla Polacca amadurecerem. Estamos perante uma banda virtuosa, que sabe criar excelentes pedaços de música, que tem já o seu caminho trilhado e um som muito seu.
Estamos perante um registo muito homogéneo, cheio de cores pardacentas, com palavras saídas da pena de Francisco Silva (Old Jerusalem). Portanto o que vale neste disco são mesmos as canções, aqui e ali servidas com alguns sublimes pormenores que nos prendem a atenção.
Sem medo de serem assim, os Alla Polacca atrevem-se a dar, por vezes, um toque mais experimental aos seus temas o que só os faz ficarem mais apetecíveis ainda. São frontais, arriscam, sem perderem no entanto a noção do que é criar uma boa canção.
Tudo isto nos faz ter grande fé nestes Alla Polacca. Eles são um grupo, hoje presente à conta deste registo. Contudo, sabemos que o seu futuro, pode não ser já amanhã. Mas se um dia eles nos brindarem com novo registo, temos a certeza de que ele será tão brilhante quanto este.
Nuno Ávila
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