Uma entrada com o pé direito. Os Blasfemea partem prontos para a luta com a lição muito bem estudada. É gratificante ver bandas que ao darem os primeiros passos têm já a sua formação muito bem arquitectada.
Contudo, será falso afirmar que os Blasfemea nos oferecem qualquer coisa de muito inovador. E se calhar não é isso que a rapaziada quer. Mas o que é inegável, é que o produto que nos dão a escutar tem já uma qualidade e bom gosto muito acima da média.
Facto muito curioso é o de irem beber inspiração a bandas nascidas num tempo que não é o deles. O som que criam mergulha no pós-punk de finais dos anos 70 e inícios dos 80 e vai mesmo mais longe ao entrar nalgum punk da década de 70. Eles não me deixam mentir! Comprova-se este bom gosto ao escutar a bem esgalhada versão de “Now I Wanna Be Your Dog “ dos Stooges de Iggy Pop.
Os Blasfemea criam assim um rock, que corre movido por um fio electrónico que o embeleza, lembrando à primeira vista uns X-Wife. Escute-se “Wendy’s Desire” para comprovar. E tendo como produtor do EP Rui Maia, teclista dos referidos X-Wife, outra coisa não seria de esperar.
Mas o que nos dá certeza de estamos perante uma banda com pernas para andar é o facto de eles não terem medo de arriscar e experimentar, como acontece no ultimo tema denominado “Under Neon”. É bom sair da rotina, ser frontal e desinibido. Só dá pontos a favor.
Ainda de realçar o facto de a banda encarar a cena musical no seu todo, não descorando a imagem. Eles oferecem-nos um registo em que a capa foge ao banal, com cores que vestem muito bem o som. Dá gosto abrir este “poster”.
Por isso amigos, não deixem de se cruzar com estes Blasfemea e tenham desde já a certeza de que tudo o que escrevi é a mais pura das verdades. Não estive aqui a blasfemar!
Contudo, será falso afirmar que os Blasfemea nos oferecem qualquer coisa de muito inovador. E se calhar não é isso que a rapaziada quer. Mas o que é inegável, é que o produto que nos dão a escutar tem já uma qualidade e bom gosto muito acima da média.
Facto muito curioso é o de irem beber inspiração a bandas nascidas num tempo que não é o deles. O som que criam mergulha no pós-punk de finais dos anos 70 e inícios dos 80 e vai mesmo mais longe ao entrar nalgum punk da década de 70. Eles não me deixam mentir! Comprova-se este bom gosto ao escutar a bem esgalhada versão de “Now I Wanna Be Your Dog “ dos Stooges de Iggy Pop.
Os Blasfemea criam assim um rock, que corre movido por um fio electrónico que o embeleza, lembrando à primeira vista uns X-Wife. Escute-se “Wendy’s Desire” para comprovar. E tendo como produtor do EP Rui Maia, teclista dos referidos X-Wife, outra coisa não seria de esperar.
Mas o que nos dá certeza de estamos perante uma banda com pernas para andar é o facto de eles não terem medo de arriscar e experimentar, como acontece no ultimo tema denominado “Under Neon”. É bom sair da rotina, ser frontal e desinibido. Só dá pontos a favor.
Ainda de realçar o facto de a banda encarar a cena musical no seu todo, não descorando a imagem. Eles oferecem-nos um registo em que a capa foge ao banal, com cores que vestem muito bem o som. Dá gosto abrir este “poster”.
Por isso amigos, não deixem de se cruzar com estes Blasfemea e tenham desde já a certeza de que tudo o que escrevi é a mais pura das verdades. Não estive aqui a blasfemar!
Nuno Ávila
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