
Noiserv cresceu. E muito! David Santos está mais maduro musicalmente. Longe vão os tempos em que gravou a sua primeira demo para participar no Termómetro Unplegged e que mais tarde a Merzbau editou.
Por essa altura David utilizava apenas uma guitarra acústica. Foi assim que se fez à estrada e se deu a conhecer ao país. É por isso estonteante escutar este seu primeiro disco onde somos levados de surpresa em surpresa.
Sem perder o seu lodo mais intimista, que nos deixa com pele de galinha, mantendo as suas cores acústicas e indie, onde a pop brilha, Noiserv junta ao seu som outros instrumentos, dando-lhe assim um novo leque de tons e sabores. Por aqui passam entre outros, caixas de música, teclados, melódicas, guitarras eléctricas e até uma bateria. Instrumentos até à data alheios ao som de Noiserv, mas que encaixam perfeitamente neste quadro.
David Santos diz-se influenciado por Radiohead, Sigur Ros, Jeff Buckley, Cat Power, Elliott Smith, Badly Drawn Boy, dEUS, Pj Harvey, Spain, Tom Waits, Tom Mcrae, Damien Rice, Arcade Fire, Blur, Antony And The Johnsons, Air, Madrugada, Death Cab For Cuti e Cocoroise. E o que é curioso é que se escutarmos com atenção este CD encontramos por lá pedacinhos de todas estas referencias. Entenda-se contudo, que David Santos apesar de beber aqui e ali força para a sua criação, não copia. Noiserv tem já um som que se identifica como seu a metros de distância.
Aliás outro dos grandes passos em frente que David Santos consegue dar neste seu primeiro registo, é o de agora a sua arte de compor estar muito mais aperfeiçoada. As canções aqui são muito mais canções. Pedaços de música que se colam a nós com grande ligeireza e nos deixam de corpo e alma mais lavados.
Em “One Hundred Miles From Thoughtlessness”, estamos perante em disco que foi pensado no seu todo. Musicalmente exemplar, o CD vem revestido com uma capa que é um prazer para a vista e para o tacto. Estamos perante um disco que abana com muitos dos nossos sentidos.
São estas pequenas pérolas que nos fazem querer que a música nacional está de muito boa saúde e que se recomenda vivamente.
Noiserv serve-nos uma obra adulta. David Santos soube crescer sem fazer muito alarido, mas conquistando já muitos admiradores.
Quem já conhecia o passado de Noiserv, mergulhe a fundo e sem receio neste novo disco, onde 11 canções nos são oferecidas, e estão prontas a partilhar, sem que para isso tenham de fazer muito alarido para entrar.
Chegam leves e consomem-se de forma muito fácil. Com a certeza de que a elas voltaremos muitas e muitas vezes.
Por essa altura David utilizava apenas uma guitarra acústica. Foi assim que se fez à estrada e se deu a conhecer ao país. É por isso estonteante escutar este seu primeiro disco onde somos levados de surpresa em surpresa.
Sem perder o seu lodo mais intimista, que nos deixa com pele de galinha, mantendo as suas cores acústicas e indie, onde a pop brilha, Noiserv junta ao seu som outros instrumentos, dando-lhe assim um novo leque de tons e sabores. Por aqui passam entre outros, caixas de música, teclados, melódicas, guitarras eléctricas e até uma bateria. Instrumentos até à data alheios ao som de Noiserv, mas que encaixam perfeitamente neste quadro.
David Santos diz-se influenciado por Radiohead, Sigur Ros, Jeff Buckley, Cat Power, Elliott Smith, Badly Drawn Boy, dEUS, Pj Harvey, Spain, Tom Waits, Tom Mcrae, Damien Rice, Arcade Fire, Blur, Antony And The Johnsons, Air, Madrugada, Death Cab For Cuti e Cocoroise. E o que é curioso é que se escutarmos com atenção este CD encontramos por lá pedacinhos de todas estas referencias. Entenda-se contudo, que David Santos apesar de beber aqui e ali força para a sua criação, não copia. Noiserv tem já um som que se identifica como seu a metros de distância.
Aliás outro dos grandes passos em frente que David Santos consegue dar neste seu primeiro registo, é o de agora a sua arte de compor estar muito mais aperfeiçoada. As canções aqui são muito mais canções. Pedaços de música que se colam a nós com grande ligeireza e nos deixam de corpo e alma mais lavados.
Em “One Hundred Miles From Thoughtlessness”, estamos perante em disco que foi pensado no seu todo. Musicalmente exemplar, o CD vem revestido com uma capa que é um prazer para a vista e para o tacto. Estamos perante um disco que abana com muitos dos nossos sentidos.
São estas pequenas pérolas que nos fazem querer que a música nacional está de muito boa saúde e que se recomenda vivamente.
Noiserv serve-nos uma obra adulta. David Santos soube crescer sem fazer muito alarido, mas conquistando já muitos admiradores.
Quem já conhecia o passado de Noiserv, mergulhe a fundo e sem receio neste novo disco, onde 11 canções nos são oferecidas, e estão prontas a partilhar, sem que para isso tenham de fazer muito alarido para entrar.
Chegam leves e consomem-se de forma muito fácil. Com a certeza de que a elas voltaremos muitas e muitas vezes.
Nuno Ávila
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