Rodrigo Amado, saxofonista e fotógrafo, prepara-se para editar dia 29 de Junho o seu novo disco, "The Abstract Truth". Segundo capítulo da sua colaboração com o contrabaixista norte-americano Kent Kessler e com o baterista norueguês Paal Nilssen-Love, "The Abstract Truth" foi gravado nos Estúdios Valentim de Carvalho e sucede ao anterior "Teatro", aclamado pela crítica internacional e referido por muitos como um capítulo maior na história do jazz português.
Após a edição de registos como "Surface" (com Carlos "Zíngaro", Tomas Ulrich e Ken Filiano), "Teatro" (com Kent Kessler e Paal Nilssen-Love), "Spiritualized" (com Dennis González, Pedro Gonçalves, Bruno Pedroso e Ulrich Mitzlaff), "The Space Between" (com "Zíngaro" e Filiano) e "Motion" (com Steve Adams, mais uma vez Filiano e Acácio Salero), e num momento de consolidação nacional e internacional da sua carreira, Amado tem ainda previstas duas novas edições para este ano: o muito aguardado registo do seu quarteto com Taylor Ho Bynum, John Hebert e Gerald Cleaver, e a primeira gravação do seu Motion Trio, com Miguel Mira e Gabriel Ferrandini.
Neste momento, acaba de regressar dum intenso mês de digressão nos Estados Unidos, com o projecto "Humanization Quartet" do guitarrista Luís Lopes que contou com mais de quinze datas agendadas e que levou o quarteto a cidades como New Orleans, Dallas, Philadelphia, Washington e Nova Iorque, numa aventura que foi integralmente registada pela objectiva do fotógrafo António Júlio Duarte. Ao lado de Amado (saxofone tenor) e Lopes (guitarra) estiveram Aaron Gonzalez (contrabaixo) e Stefan Gonzalez (bateria).
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