Os Tornados são uma banda à moda antiga. Podiam perfeitamente ter nascido nos anos 60. Podiam ter perfeitamente crescido ao lado de bandas como os Demónios Negros, Conjunto Mistério ou Os Titãs, só para citar alguns nomes.
Mas para além destes nomes nacionais, a música dos tornados tem um legado que vem igualmente do surf dos Beach Boys ou das guitarras dos Shadows.
Certo é que não fazendo parte do movimento Portuguese Nuggets, se por ventura alguém lá colocasse a banda, muitos seriam aqueles que não dariam pelo gato, nem iriam supor que Os Tornados são uma banda extremamente actual. Este movimento engloba essencialmente bandas dos anos 60, maioria delas tresandando guitarras yé yé e cuspindo teclados manhosos embebidos em algum psicadelismo.
Ao contrário de muitos dos seus ídolos que se limitavam apenas a tocar os clássicos da moda, Os Tornados oferecem-nos um punhado de excelentes criações da sua autoria. Claro, que as versões aparecem igualmente. “Coimbra” é disso exemplo.
Estamos assim perante um registo delicioso, que mesmo podendo ser datado, nos arrebata a alma. Feito com sentimento, de quem sabe porque que caminhos se está a meter. Um disco que não perde o seu charme do principio ao fim, apesar de grande parte dos temas serem já do nosso conhecimento.
Os Tornados merecem este disco e outros, pois tem sido grande o trabalho e dedicação ao longo dos anos. Quem se lembra ainda das insípidas actuações enquanto banda de nome Contrabando, não julga com certeza estar perante a mesma leva de músicos. Mas são eles sim senhor…. Cresceram, moldaram o seu estilo, definiram metas e trazem na bagagem este “Twist do Contrabando”.
Estamos então perante um registo, feito para salões de baile, com contos de amores e desamores. Leve e descomprometido. Assim se querem os bons discos. Com canções que nos deixem o corpo a deslizar.
Mesmo que o som criado em pleno ano de 2009, venha dos anos 60...
Mas para além destes nomes nacionais, a música dos tornados tem um legado que vem igualmente do surf dos Beach Boys ou das guitarras dos Shadows.
Certo é que não fazendo parte do movimento Portuguese Nuggets, se por ventura alguém lá colocasse a banda, muitos seriam aqueles que não dariam pelo gato, nem iriam supor que Os Tornados são uma banda extremamente actual. Este movimento engloba essencialmente bandas dos anos 60, maioria delas tresandando guitarras yé yé e cuspindo teclados manhosos embebidos em algum psicadelismo.
Ao contrário de muitos dos seus ídolos que se limitavam apenas a tocar os clássicos da moda, Os Tornados oferecem-nos um punhado de excelentes criações da sua autoria. Claro, que as versões aparecem igualmente. “Coimbra” é disso exemplo.
Estamos assim perante um registo delicioso, que mesmo podendo ser datado, nos arrebata a alma. Feito com sentimento, de quem sabe porque que caminhos se está a meter. Um disco que não perde o seu charme do principio ao fim, apesar de grande parte dos temas serem já do nosso conhecimento.
Os Tornados merecem este disco e outros, pois tem sido grande o trabalho e dedicação ao longo dos anos. Quem se lembra ainda das insípidas actuações enquanto banda de nome Contrabando, não julga com certeza estar perante a mesma leva de músicos. Mas são eles sim senhor…. Cresceram, moldaram o seu estilo, definiram metas e trazem na bagagem este “Twist do Contrabando”.
Estamos então perante um registo, feito para salões de baile, com contos de amores e desamores. Leve e descomprometido. Assim se querem os bons discos. Com canções que nos deixem o corpo a deslizar.
Mesmo que o som criado em pleno ano de 2009, venha dos anos 60...
Nuno Ávila
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