Ainda Francisca Cortesão andava por ai com o primeiro EP “You” na bagagem a mostrar os temas em concerto, já as musicas do próximo disco nasciam na sua cabeça. Os 11 temas do novo registo já estão prontos. Ele vê a luz do dia em Outubro, quase um ano depois de “You” ter saído para a rua.
Este segundo trabalho de Minta é o seguimento lógico daquilo que a artista nos tem vindo a mostrar. Aqui, Francisca volta a misturar o som folk, com os ritmos pop, deixando transparecer o seu lado de cantautora. Este é um registo, essencialmente intimista, tendo aqui e ali um rasgo de luz mais colorido.
Apesar de neste registo Francisca nos mostrar um lado muito pessoal da sua personalidade, o tal lado de cantautora, como acima escrevi, para a execução deste trabalho a artista rodeou-se de um naipe de excelente músicos que dão uma mais valia a esta obra.
Para que conste, a guitarra e a voz são suas. A seu lado Francisca tem: Manuel Dorido na outra guitarra, Mariana Ricardo no baixo e voz (toca igualmente ukulele, percussões e guitarra em alguns temas) e José Vilão na bateria e percussões. Participam ainda no disco como convidados, Walter Bejamin, Blackbambi e João Cabrita.
Como referi, este é um registo muito intimista. Quase sempre numa toada mais melancólica. Não é um disco que nos consiga abraçar a alma logo à primeira piscadela de olho. É um disco para se ir desbravando aos poucos. Com calma e serenidade.
Pode isto trazer dissabores a Minta? Claro que sim! Porque este não é um registo muito aberto, apesar de começar com um dos temas mais coloridos da obra. Quer dizer mergulha-se fácil nesta piscina, só que logo ao segundo tema a água arrefece um pouco. E ao terceiro gela mais ainda. Mas a ideia é não desistir e ir habituando o corpo a estas mudanças de temperatura. E se saírem da piscina, não tenham medo de voltar a entrar.
Este registo é para se conquistar aos poucos. Vão ver que passado uns tempos ele vais estar completamente colado ao vosso corpo, molhado de gotas de água.
Minta oferece-nos assim, um registo sereno, que apesar de não ser fácil, nem ser um disco cinco estrelas, nos mostra uma artista ciente das suas qualidades e capacidades.
É, contudo, este um disco, que nos dá prazer escutar e isso é suficiente para que Minta continue o seu percurso, sem se desviar dos seus princípios.
Sim, Francisca, não minta a si nem aos que a escutam. Seria muito feio…
Este segundo trabalho de Minta é o seguimento lógico daquilo que a artista nos tem vindo a mostrar. Aqui, Francisca volta a misturar o som folk, com os ritmos pop, deixando transparecer o seu lado de cantautora. Este é um registo, essencialmente intimista, tendo aqui e ali um rasgo de luz mais colorido.
Apesar de neste registo Francisca nos mostrar um lado muito pessoal da sua personalidade, o tal lado de cantautora, como acima escrevi, para a execução deste trabalho a artista rodeou-se de um naipe de excelente músicos que dão uma mais valia a esta obra.
Para que conste, a guitarra e a voz são suas. A seu lado Francisca tem: Manuel Dorido na outra guitarra, Mariana Ricardo no baixo e voz (toca igualmente ukulele, percussões e guitarra em alguns temas) e José Vilão na bateria e percussões. Participam ainda no disco como convidados, Walter Bejamin, Blackbambi e João Cabrita.
Como referi, este é um registo muito intimista. Quase sempre numa toada mais melancólica. Não é um disco que nos consiga abraçar a alma logo à primeira piscadela de olho. É um disco para se ir desbravando aos poucos. Com calma e serenidade.
Pode isto trazer dissabores a Minta? Claro que sim! Porque este não é um registo muito aberto, apesar de começar com um dos temas mais coloridos da obra. Quer dizer mergulha-se fácil nesta piscina, só que logo ao segundo tema a água arrefece um pouco. E ao terceiro gela mais ainda. Mas a ideia é não desistir e ir habituando o corpo a estas mudanças de temperatura. E se saírem da piscina, não tenham medo de voltar a entrar.
Este registo é para se conquistar aos poucos. Vão ver que passado uns tempos ele vais estar completamente colado ao vosso corpo, molhado de gotas de água.
Minta oferece-nos assim, um registo sereno, que apesar de não ser fácil, nem ser um disco cinco estrelas, nos mostra uma artista ciente das suas qualidades e capacidades.
É, contudo, este um disco, que nos dá prazer escutar e isso é suficiente para que Minta continue o seu percurso, sem se desviar dos seus princípios.
Sim, Francisca, não minta a si nem aos que a escutam. Seria muito feio…
Nuno Ávila
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