sábado, 29 de agosto de 2009

NOITES RITUAL ROCK - JARDINS DO PALÁCIO DE CRISTAL (PORTO) - 28/08/09




One Man Hand - Placo Secundário
Início de noite ao ritmo blues.
Um homem só com os seus instrumentos.
Sem inovar. Mas a cumprir.
Bom início de serão.


Foge Foge Bandido - Palco Principal
Manuel Cruz de volta a um palco que conhece.
Ritmo do concerto quebrado por alguns problemas técnicos.
Alguns momentos a lembrar os Ornatos Violeta. Aí a noite ganhou mais vida.
A espaços algum experimentalismo, a tentar dar uma cor nova ao quadro.
Apesar de terem tido uma boa prestação, esperava-se um pouco mais destes Foge Foge Bandido.





Noiserv - Palco Secundário
David Santos a provar que os elogios que lhe são feitos são merecidos.
A sua pop, por vezes mais melancólica, cativou mais uma vez.
Aqui e ali alguma experimentação.
Sozinho em palco David domina todos os instrumentos à sua volta.
E até os que não o são, como a máquina fotográfica.
Ele toca, grava, mete em loop e pega noutro instrumento.
Parte depois por aí, para nos servir grandes melodias.
Quadro nesta noite excelentemente ornamentado por desenhos feitos em tempo real.
David foi o herói deste primeiro dia.




Dead Combo - Palco Principal
Dead Combo serviram-nos algumas das suas melhores melodias.
Grande parte delas trazia novo visual.
Canções mais abertas. Quase sempre mais fortes e mais robustas.
Perfeitas para um espaço mais aberto.
Dupla de músicos a provar, mais uma vez, porque são dos melhores que a música nacional tem.
Grande performance. Momento certeiro de muito bom gosto.


Peltzer - Palco Secundário
Faltou mais genica a esta prestação.
Estavam tensos os dois músicos.
A electrónica mais indie de Peltzer tem tudo para triunfar.
Mas aqui mostrou-se algo envergonhada.
Alguns azares técnicos a darem cabo dos nervos.
Pena não ter corrido um pouco melhor.





Deolinda - Palco Principal
A noite era deles. O público estava lá por eles.
Provaram por a + b porque são a banda do momento.
São bons músicos. Ana Bacalhau sabe entreter. As suas canções cativam.
Tocaram os temas que todos queriam ouvir e cantar.
Tempo ainda para uma música nova e uma versão de um tema eternizado por Amália.
Foram grandes. Agarraram o povo e tiveram a multidão junto ao coração.
O presente é deles e o futuro promete excelentes novidades.


Texto & Fotos Nuno Ávila

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