
Existe aqui uma vontade em fazer diferente. Para este novo registo, os Ölga apresentam-se com novos fatos. Dão uma roupagem diferente à sua sonoridade. Melhores? Pergunta de resposta dificil. Apenas vos posso afiançar: igualmente bons!
Para trás ficam dois registos em que a banda percorria um caminho em que a seta indicava pós-rock. Músicas em que a voz quase nunca aparecia. Agora as canções estão em parte do disco muito mais coloridas e a voz brilha.
“La Résistance” é um disco que podemos dividir em três partes. Uma primeira, composta por cinco temas, em que a pop floresce. Os Ölga mostram aqui um carinho grande pelos anos 60 e por projectos como os Beatles ou os Beach Boys. “It’s Alrigt”, single de apresentação, é uma faixa brilhante. Nunca imaginaríamos os Ölga a escreverem assim.
Depois temos um conjunto de quatro temas mais ambientais. Mais gélidos. A lembrar as paisagens da Islândia. Aqui o grupo mostra todo o seu amor pelo som praticado por Sigur Ros. Nesta segunda parte os Ölga estão muito mais próximos daquilo que deles conhecíamos.
Por fim dois temas mas psicadélicos, com o primeiro deles a trazer um travo de Divine Comedy no seu corpo.
Contudo, temos aqui um Ölga muito pessoais. Com um som muito seu… e uma forma de compor hábil, que apesar das referencias que busca, sabe dar-lhes cores que apenas estão na sua paleta.
Pelo que ficou escrito, é fácil de perceber que este disco foi escrito em tempos diferentes. Contudo e apesar destas diferenças que existem dentro do seu interior ele mostra-se um disco inteligente e de muito bom gosto. Incoerente? Não! Apenas não linear! E que mal tem isso?!
Os Ölga voltam assim ao activo mostrando toda a sua vitalidade. Trazem com eles um disco com um alinhamento que pode parecer estranho à primeira, por começar tão colorido, mas que no fim se mostra muito certeiro.
Atrevam-se a escutar este pedaço de som. Os Ölga trazem um disco diferente. Reconstroem a sua carreira, depois de um período de pausa, que serviu para delinearem o seu esquema de ataque. Lutaram pelo seu ideal. E agora estão cheios vontade de nos mostrar este lado b da sua obra.
Para trás ficam dois registos em que a banda percorria um caminho em que a seta indicava pós-rock. Músicas em que a voz quase nunca aparecia. Agora as canções estão em parte do disco muito mais coloridas e a voz brilha.
“La Résistance” é um disco que podemos dividir em três partes. Uma primeira, composta por cinco temas, em que a pop floresce. Os Ölga mostram aqui um carinho grande pelos anos 60 e por projectos como os Beatles ou os Beach Boys. “It’s Alrigt”, single de apresentação, é uma faixa brilhante. Nunca imaginaríamos os Ölga a escreverem assim.
Depois temos um conjunto de quatro temas mais ambientais. Mais gélidos. A lembrar as paisagens da Islândia. Aqui o grupo mostra todo o seu amor pelo som praticado por Sigur Ros. Nesta segunda parte os Ölga estão muito mais próximos daquilo que deles conhecíamos.
Por fim dois temas mas psicadélicos, com o primeiro deles a trazer um travo de Divine Comedy no seu corpo.
Contudo, temos aqui um Ölga muito pessoais. Com um som muito seu… e uma forma de compor hábil, que apesar das referencias que busca, sabe dar-lhes cores que apenas estão na sua paleta.
Pelo que ficou escrito, é fácil de perceber que este disco foi escrito em tempos diferentes. Contudo e apesar destas diferenças que existem dentro do seu interior ele mostra-se um disco inteligente e de muito bom gosto. Incoerente? Não! Apenas não linear! E que mal tem isso?!
Os Ölga voltam assim ao activo mostrando toda a sua vitalidade. Trazem com eles um disco com um alinhamento que pode parecer estranho à primeira, por começar tão colorido, mas que no fim se mostra muito certeiro.
Atrevam-se a escutar este pedaço de som. Os Ölga trazem um disco diferente. Reconstroem a sua carreira, depois de um período de pausa, que serviu para delinearem o seu esquema de ataque. Lutaram pelo seu ideal. E agora estão cheios vontade de nos mostrar este lado b da sua obra.
Nuno Ávila
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