É bom quando nos cruzamos com grupos desta laia. Projectos de mente esclarecida com um rumo bem traçado.
Os Laia são uma dupla que conhecíamos de duas compilações, e que logo aí nos impressionaram com o seu som. Uma musica que tem como arma de ataque as guitarras, umas vezes mais calmas, outras em perfeito desalinho carregadas de quilos de distorção.
Se dissermos que os Laia são um grupo que busca no pós-rock todo o seu ensinamento, não estaremos a dizer mentira nenhuma. Será bom dizer igualmente que a este som os Laia tentam imprimir um cunho muito pessoal. Os Laia juntam ao seu pós-rock alguma portugalidade. Misturam adufes com guitarras eléctricas e aqui e ali salpicam os seu temas com o som de uma guitarra portuguesa manejada pelo convidado Cipriano Mesquita.
Sendo este duo formado por um português - Hélder Almada e um cabo-verdiano - Milton Castro, as gravações deste disco, feitas para um computador, viriam a desenrolar-se entre Santa Maria dos Olivais, Santa Maria (Ilha do Sal), e Grafanil. Várias paisagens que inspiraram vários momentos do disco.
Estamos assim perante um registo puro e genuíno, com um som aqui e ali mais sujo, que o faz ganhar um brilho ainda maior. Frente aos nossos ouvidos temos assim um disco saído da alma. Sem muita maquilhagem.
“Viva Jesus e Mais Alguém” é um álbum intenso, feito de vário andamentos, onde a voz quando aparece funciona quase como mais um instrumento.
Quando tudo é feito de forma tão manual, mas tão sentida, podemos afirmar que estamos perante uma peça do mais requintado artesanato.
Por isso, amigos, quando avistarem os Laia, não percam a oportunidade de ver com os próprio olhos e sentir com os ouvidos, a forma como eles moldam o barro sonoro dos seus temas.
Os Laia são uma dupla que conhecíamos de duas compilações, e que logo aí nos impressionaram com o seu som. Uma musica que tem como arma de ataque as guitarras, umas vezes mais calmas, outras em perfeito desalinho carregadas de quilos de distorção.
Se dissermos que os Laia são um grupo que busca no pós-rock todo o seu ensinamento, não estaremos a dizer mentira nenhuma. Será bom dizer igualmente que a este som os Laia tentam imprimir um cunho muito pessoal. Os Laia juntam ao seu pós-rock alguma portugalidade. Misturam adufes com guitarras eléctricas e aqui e ali salpicam os seu temas com o som de uma guitarra portuguesa manejada pelo convidado Cipriano Mesquita.
Sendo este duo formado por um português - Hélder Almada e um cabo-verdiano - Milton Castro, as gravações deste disco, feitas para um computador, viriam a desenrolar-se entre Santa Maria dos Olivais, Santa Maria (Ilha do Sal), e Grafanil. Várias paisagens que inspiraram vários momentos do disco.
Estamos assim perante um registo puro e genuíno, com um som aqui e ali mais sujo, que o faz ganhar um brilho ainda maior. Frente aos nossos ouvidos temos assim um disco saído da alma. Sem muita maquilhagem.
“Viva Jesus e Mais Alguém” é um álbum intenso, feito de vário andamentos, onde a voz quando aparece funciona quase como mais um instrumento.
Quando tudo é feito de forma tão manual, mas tão sentida, podemos afirmar que estamos perante uma peça do mais requintado artesanato.
Por isso, amigos, quando avistarem os Laia, não percam a oportunidade de ver com os próprio olhos e sentir com os ouvidos, a forma como eles moldam o barro sonoro dos seus temas.
Nuno Ávila
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