Guitarras. Estridentes. Em desalinho. É verdade, os Hanging By A Name são uma banda de guitarras. Segundo os próprios o que tocam é um rock, vestido de linhas mais indie, onde juntam umas camadas de progressivo.
Assim à primeira, poderíamos dizer que as maiores influências da banda são os Radiohead, os Muse e por inerência, Jeff Buckley. Contudo, convém esclarecer que os Hanging By A Name têm escrito em papel selado regras muito próprias que os orientam. Quer isto simplesmente dizer, que o que a banda toca tem um cunho muito pessoal, apesar de não ser uma novidade. É feito à maneira deles….
Mas é importante igualmente referir, que o que se ouve em “II” está bem feito. Este registo oferece-nos um som pejado de guitarras, com uma bateria forte, onde o baixo dá corpo à musica e a voz aparece muita vez embebida no som, sobressaindo a espaços. Uma voz por vezes mais melódica, outras mais gritada e que em grande parte do registo, por uma estudada opção, aparece como mais um instrumento.
É fácil então perceber que estamos perante um registo, com 10 temas mais alternativos, dentro de uma linha, que por estes lados já não nos dava discos assim à muito tempo.
Por isso, é que dá gozo ouvir “II”. Pelo facto de estarmos perante uma banda com os pés bem assentes na terra, que faz o que gosta, sem se preocupar com as modas.
Merecem muito mais que os 15 minutos de fama!
Assim à primeira, poderíamos dizer que as maiores influências da banda são os Radiohead, os Muse e por inerência, Jeff Buckley. Contudo, convém esclarecer que os Hanging By A Name têm escrito em papel selado regras muito próprias que os orientam. Quer isto simplesmente dizer, que o que a banda toca tem um cunho muito pessoal, apesar de não ser uma novidade. É feito à maneira deles….
Mas é importante igualmente referir, que o que se ouve em “II” está bem feito. Este registo oferece-nos um som pejado de guitarras, com uma bateria forte, onde o baixo dá corpo à musica e a voz aparece muita vez embebida no som, sobressaindo a espaços. Uma voz por vezes mais melódica, outras mais gritada e que em grande parte do registo, por uma estudada opção, aparece como mais um instrumento.
É fácil então perceber que estamos perante um registo, com 10 temas mais alternativos, dentro de uma linha, que por estes lados já não nos dava discos assim à muito tempo.
Por isso, é que dá gozo ouvir “II”. Pelo facto de estarmos perante uma banda com os pés bem assentes na terra, que faz o que gosta, sem se preocupar com as modas.
Merecem muito mais que os 15 minutos de fama!
Nuno Ávila
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