terça-feira, 14 de dezembro de 2010

T(H)REE - MUSEU DO ORIENTE



21 e 22 Janeiro, 2011

UM PROJECTO MUSICAL ENTRE PORTUGAL, HONG KONG E MACAU

Auditório

21.30

T(h)ree é um projecto musical que junta, pela primeira vez num mesmo álbum, músicos contemporâneos de Portugal, Hong Kong e Macau. A ideia surge não só com o compromisso de materializar esse encontro de culturas mas também o desejo premente de incentivar a produção musical local, levando-a para longe das suas fronteiras, chegando a territórios distantes, dando forma e inicio a novos contactos musicais e culturais que, de outra forma, nunca teriam lugar.

Este projecto nasce também sob o desígnio do diálogo puro, sem barreiras, na mistura de processos criativos, sonoridades e diferentes formas de fazer música, num mundo que vive sem espaço e sem distâncias, onde a tecnologia é a principal fonte de ligação e o ponto de encontro.

Nos ramos deste empreendimento, nascerão outros frutos dos quais se apresenta agora o primeiro rasgo. T(h)ree traz para o mesmo campo músicos distintos que pela primeira vez estão em contacto, reagindo pela complementaridade de uma simples canção, que vai e vem até atingir o seu fim. Músicos de comprovado talento internacional deram o seu total empenho na criação do que irá ser um projecto único e universal.

O objectivo do projecto T(h)ree é o de promover e desenvolver a música moderna feita nestes três territórios, criar uma relação musical entre eles, expandir o mercado, criar um nome, uma marca, uma referência no panorama musical e associar a música moderna alternativa à solidariedade

Para atingir estes objectivos foram convidadas cerca de trinta bandas e músicos dos dois lados do globo para tocar em parceria. Para cada música haverá um artista ou banda portuguesa a tocar em conjunto com parceiros de Hong Kong e Macau. Tudo feito e desenvolvido através da Internet, sem contacto directo entre eles.

É tempo de nos orgulharmos da música feita em Portugal, promovê-la e partilhá-la com o mundo. Sem saudosismos mas sim em direcção ao futuro e a novas maneiras de aproximar diferentes povos. A música é uma das formas mais eficazes de aproximação entre pessoas culturalmente distantes. Portugal, Hong Kong e Macau têm novas vozes, novas formas de expressão prontas a serem ouvidas através das suas singulares abordagens. O projecto T(h)ree é uma forma de motivar toda uma geração de ouro de músicos que lutam diariamente para partilhar a sua paixão, talento e visão do mundo.

Parte das vendas do álbum será doada a instituições de ajuda no combate ao cancro.

O projecto T(h)ree contará no seu primeiro volume com as seguintes colaborações:

1. Hipnótica (Portugal) + Unixx (HK) – Perfect Betrayer

Os Hipnótica são considerados a melhor banda de jazz electrónico em Portugal. Quatro álbuns lançados, reconhecimento da crítica e um novo rumo musical a despontar, os Hipnótica são uma banda de escuta obrigatória para todos os que querem conhecer a nova sonoridade de Portugal.

Unixx são um dos melhores exemplos do rock feito em Hong Kong. Letras profundas e uma sonoridade sofisticada são as principais características desta banda, que continua a atrair novos fãs desde a sua formação em 2001.

2. Balla (Portugal) + Modern Children (HK) + S.T. (HK) – 6860 Milhas

Balla é a banda mais conhecida de Armando Teixeira, um dos produtores e músicos mais influentes em Portugal. Da Weasel, Bizarra Locomotiva, Bulllet, Boris Ex Machina e Ik Mux foram projectos pelos quais passou e com os quais deixou marcas no panorama musical nacional.

Modern Children é o nome de uma das melhores novas bandas de Hong Kong e, provavelmente, uma das mais peculiares. Todos os membros são multi-instrumentalistas e as suas músicas percorrem os caminhos da electrónica e do rock, com um toque muito épico nas suas canções. O seu antigo violinista e Dj chama-se S.T. e foi considerado o melhor músico electrónico de Hong Kong, segundo a revista Time Out.

3. Ölga (Portugal) + Innisfallen (HK) - What Should We

Ölga é uma banda de rock experimental portuguesa, que tem seguido comercialmente o seu caminho, sem nunca perder o seu carácter. Três álbuns lançados e todos aclamados pela crítica são o seu legado até agora.

Innisfallen são uma banda rock com grandes influências britânicas. A qualidade da sua música e o seu profissionalismo em palco fez deles estrelas e hoje em dia são uma das mais famosas bandas de Hong Kong.

4. AbztraQt Sir Q (Portugal) + Joey Chu (HK) – honQon

Os AbztraQt Sir Q são uma banda avant-garde portuguesa única mas, ao mesmo tempo, influenciada por bandas locais dos anos 80 e 90, como os Mler If Dada e os Pop Del’ Arte. O seu álbum foi um dos acontecimentos do ano em Portugal e, desde então, passaram a ser um nome a seguir no panorama musical português.

Joey Chu é uma talentosa pianista e cantora clássica que tem trabalhado com músicos influentes em Hong Kong, como Wilson Tsang, Alok Leung e os A Roller Control. O seu trabalho vai desde a pop até ao experimentalismo, e a sua voz é de rara beleza.

5. Erro! (Portugal) + A.O.S. (HK) – The Double Life of Jeremy Buthan

Erro! É um projecto musical de João Palma, um dos músicos mais multifacetados na música portuguesa underground dos anos 80 e 90. As raízes musicais portuguesas podem ser ouvidas em quase todas as suas composições, não obstante do estilo praticado.

A.O.S. é um projecto de música electrónica experimental de Hong Kong. A sua música é intensa, hipnótica e profunda, mas com um estranho sabor dançável. Comercial mas alternativo ao mesmo tempo, A.O.S. é já uma promessa no panorama musical local.

6. Kubik (Portugal) + Evade (Macau) + Biru (Portugal) – Circulo em esferas (versão H.P.R.)

Kubik é um músico electrónico português, com uma sonoridade tão peculiar que tem originado reconhecimento nos quatro cantos do mundo. As suas composições são de uma criatividade única, tendo sido convidado a tocar com nomes importantes da música europeia e norte-americana, como Mike Patton e os Fantomas.

Evade são uma banda electrónica de Macau, cuja singularidade do seu estilo tem angariado fãs um pouco por toda a Ásia. Electrónica com coração e uma voz angelical tornaram os Evade a mais importante banda macaense a surgir na última década.

Biru a.k.a B.I.R.U.L.eX é a nova designação para o movimento hip hop escrito e cantado em português. Filho de África, Biru é mais do que uma voz e um microfone, elevando a consciencialização lírica e musical em torno de uma simbiose perfeita com o público, esteja ele num grande palco ou numa roda de rua, sob uma base instrumental ou a cappella.

7. F.e.v.e.r (Portugal) + False Alarm (HK) – Sirvana

Os F.e.v.e.r. são uma banda de rock industrial portuguesa e a única do género com projecção internacional. Com quatro álbuns editados, sendo o último produzido por um famoso produtor norte-americano, os F.e.v.e.r. misturam com perfeição a música dançável electrónica, com as poderosas linhas de guitarra.

Com dez anos de existência, os False Alarm são, provavelmente, a mais conhecida banda de indie rock em Hong Kong. O carisma do vocalista Ling e os concertos electrizantes que têm dado ao longo dos anos tornaram-nos num caso único de sucesso e longevidade na música moderna local.

8. The Allstar Project (Portugal) + Elf Fatima (HK) – Abadeh

The Allstar Project são uma das bandas pioneiras do pós rock em Portugal. A sua música poderosa mas delicada ficou conhecida além fronteiras, tendo sido convidados a tocar em vários países.

Os Elf Fatima são o paralelo dos The Allstar Project em Hong Kong. Uma das mais respeitadas bandas locais, as suas músicas são agressivas e tocantes ao mesmo tempo, e o seu estilo é extraordinariamente complexo.

9. Norberto Lobo (Portugal) + Gloria Tang (HK) – Bafo de Shiva

Norberto Lobo é um virtuoso da guitarra e um músico que coloca toda a alma lusitana na sua música. O som da guitarra não poderia ser mais mágico, os seus concertos são intensos, cheios de sentimento e a sua fama tem chegado além fronteiras. É um dos grandes nomes da nova música portuguesa.

Gloria Tang é a vocalista da famosa banda indie Goodmorningloria. A sua música é influenciada pela bossa nova e as suas letras têm uma poesia tão inocente como contagiosa. Uma das vozes mais doces da música moderna de Hong Kong.

10. Bernardo Devlin (Portugal) + Wilson Tsang (HK) – Sea Of Amnesia

Bernardo Devlin é um músico experimental português, mais famoso pelo seu trabalho como vocalista dos Osso Exótico, uma das bandas avant-garde mais importantes em Portugal. É uma referência para todos os que seguem estas pisadas musicais.

Wilson Tsang é um músico experimental, considerado o melhor no seu estilo em Hong Kong. As suas composições em piano são misteriosas e tornam-se mais e mais profundas à medida que repetimos a audição.

11. :papercutz (Portugal) + Fragile (HK) – Twelfth

Projecto electrónico português liderado por Bruno Miguel, :papercutz é uma baseado numa música pop aventureira, que busca no equilíbrio entre o electrónico e o acústico e atinge um organicismo instrumental, com melodias de sonho, vozes pop e ambientes cinematográficos.

Os Fragile são uma inovadora banda pós rock de Hong Kong, que junta música electrónica nas suas composições. Melodias fortes e uma componente cinematográfica latente transformam a música dos Fragile numa exaltação de paixão e intensidade.

Faixas Bónus:

12 - O Monstro (Portugal/Macau) + Lobo (Macau) – Para Maria

O Monstro materializa-se no corpo e na voz de António Conceição, compositor multifacetado que viveu toda a sua juventude em Macau. Projecto único, íntimo, O Monstro sussurra canções de amor e canta-as ao ouvido com uma desenvoltura tremenda. Canção Diário é o primeiro registo do músico que reparte os seus dias pelo oriente e ocidente.

Lobo é um dos Djs mais conhecidos no panorama musical de Macau e uma figura unanimemente respeitada entre Portugueses e Chineses. No princípio do século XXI foi o líder de uma das bandas mais carismáticas de sempre da música moderna de Macau, os DR., tendo lançado depois um álbum a solo, reconhecido pela crítica de Hong Kong.

Muito mais que um mero Dj, Lobo é um experimentalista incansável em busca de uma vertente mais intelectual na área da música electrónica.

13. A Naifa – Esta depressão que me anima (versão de Winnie Lau)

Podemos dizer muito em relação à música criada pela Naifa, mas talvez a descrição que melhor lhes assente é o de ser uma banda que toca o fado do século XXI. Formada por Luís Varatojo e por João Aguardela, e com a voz única de Maria Antónia Mendes, a inclusão d’A Naifa neste álbum é emocional pois surge em jeito de homenagem a Aguardela, sendo este o primeiro registo da banda depois da sua morte.

Winnie Lau é uma violinista, pianista, cantora e compositora de Hong Kong que tem percorrido o circuito alternativo local através da sua banda False Alarm (também nesta compilação). Este seu primeiro registo fora da banda prova que há uma carreira a solo pronta a ser explorada.

Preço:
Preço: €12,00 (um espectáculo), € 18,00 (dois espectáculos).
M/12
Duração: 150’, com intervalo

APESAR DE O DISCO SÓ CHEGAR ÀS LOJAS A 17 DE JANEIRO, JÁ ESTÁ À VENDA NO SITE DA COBRA DISCOS EM http://www.cobradiscos.org/

1 comentário:

Anónimo disse...

Já está na Fnac!