Improvisação. Experimentação. Jazz. Eles definem-se, no entanto, como black sonic jazz. Uma definição que acaba por englobar tudo isto.
São dois. Henrique Fernandes (Lost Gorbachevs, Open Gate 5, Sektor 304) no contrabaixo eléctrico e João Filipe (Sektor 304, Unzen Pilot, Ghosts of Port Royal) na bateria. Neste trabalho contam com a colaboração de Gustavo Costa (Genocide, Lost Gorbachevs, Most People Have Been Trained To Be Bored, Motornoise, Sektor 304, etc...) na produção e na elaboração de apontamentos electrónicos que dão uma nova cor ao som do duo.
Formados para participarem como banda de suporte do concerto de Kayo Dot no Passos Manuel (Amplificasom), o duo portuense logo se apercebeu da boa reação de quem os via e decidiram não se ficar por aí. Felizmente.
Ao partirem agora para uma tour europeia a Latrina do Chifrudo, reedita este EP de quatro faixas, com som remasterizado e artwork melhorado.
Estamos perante quatro temas intensos, que requerem toda a nossa atenção na escuta. O primeiro e ultimo, onde a electrónica de Gustavo Costa se escuta, mais sónicos. Os outros dois mais jazz.
Pode não ser fácil o mundo dos Two White Monsters. Difícil à primeira audição para alguns. Contudo, tem um lado encantatório este universo musical, que nos deixa rendidos. Por isso nada de desistir sem penetrar a fundo. Não se criam por cá muitos sons assim.
São notas musicais que destroem o conceito de canção, para o levar para outros patamares. Se dissermos que estamos aqui perante não-canções, não estaremos muito longe da verdade. E não mentimos se escrevermos que tudo isto faz sentido e não poderia acontecer de outra forma.
Aqui estamos perante um caos controlado. Uma revolução sem armas, capaz de nos deleitar os ouvidos.
Por isso, gente, entrem sem bater à porta e sente-se à mesa com estes monstros.
Nuno Ávila
São dois. Henrique Fernandes (Lost Gorbachevs, Open Gate 5, Sektor 304) no contrabaixo eléctrico e João Filipe (Sektor 304, Unzen Pilot, Ghosts of Port Royal) na bateria. Neste trabalho contam com a colaboração de Gustavo Costa (Genocide, Lost Gorbachevs, Most People Have Been Trained To Be Bored, Motornoise, Sektor 304, etc...) na produção e na elaboração de apontamentos electrónicos que dão uma nova cor ao som do duo.
Formados para participarem como banda de suporte do concerto de Kayo Dot no Passos Manuel (Amplificasom), o duo portuense logo se apercebeu da boa reação de quem os via e decidiram não se ficar por aí. Felizmente.
Ao partirem agora para uma tour europeia a Latrina do Chifrudo, reedita este EP de quatro faixas, com som remasterizado e artwork melhorado.
Estamos perante quatro temas intensos, que requerem toda a nossa atenção na escuta. O primeiro e ultimo, onde a electrónica de Gustavo Costa se escuta, mais sónicos. Os outros dois mais jazz.
Pode não ser fácil o mundo dos Two White Monsters. Difícil à primeira audição para alguns. Contudo, tem um lado encantatório este universo musical, que nos deixa rendidos. Por isso nada de desistir sem penetrar a fundo. Não se criam por cá muitos sons assim.
São notas musicais que destroem o conceito de canção, para o levar para outros patamares. Se dissermos que estamos aqui perante não-canções, não estaremos muito longe da verdade. E não mentimos se escrevermos que tudo isto faz sentido e não poderia acontecer de outra forma.
Aqui estamos perante um caos controlado. Uma revolução sem armas, capaz de nos deleitar os ouvidos.
Por isso, gente, entrem sem bater à porta e sente-se à mesa com estes monstros.
Nuno Ávila
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