Por uma vez, escrever ‘destino’, ‘alma’ e ‘verdade’ sem medo de exageros ou lugares-comuns quando se fala de fado. Trata-se de um privilégio raro, porque raros são os predestinados a cantar um género musical que não deixa mentir. E o fado não deixa mentir: não interessa a voz, a figura, o estilo – ou sentimos verdade ou não sentimos. E com Cuca Roseta, sentimos.
O seu disco de estreia, em nome próprio, está agendado para dia 21 de Março.
Um disco que aconteceu de um encontro fortuito (alguns dirão predestinado) com o músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla – que já conta na bagagem com dois Óscares para Melhor Banda Sonora (Babel e Brokeback Mountain) nasceu este «caso de amor musical», nas palavras da própria fadista. Santaolalla, que terá ficado deslumbrado com uma actuação de Cuca, reconheceu na voz da fadista essa universalidade da alma, que não conhece língua ou fronteira. O convite foi imediato, e a proposta tão simples como ambiciosa: dar a conhecer ao planeta a voz, a artista e o ser humano que é Cuca Roseta. Mais do que um projecto musical, para Santaolalla era quase uma missão. E assim nasceu este disco.
O resultado é uma colecção de temas que, dos mais clássicos como “Rua do Capelão” ou “Marcha de Santo António”, até aos musicados como “Porque Voltas De Que Lei” (letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo Santaolalla) ou “Maré Viva” (poema de Rosa Lobato de Faria convertido para castelhano), este é um testemunho verdadeiro de uma vocação. E ainda com a mais-valia de nos apresentar uma fadista dona das suas próprias palavras, como acontece em “Homem Português” ou “Nos Teus Braços”.
O seu disco de estreia, em nome próprio, está agendado para dia 21 de Março.
Um disco que aconteceu de um encontro fortuito (alguns dirão predestinado) com o músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla – que já conta na bagagem com dois Óscares para Melhor Banda Sonora (Babel e Brokeback Mountain) nasceu este «caso de amor musical», nas palavras da própria fadista. Santaolalla, que terá ficado deslumbrado com uma actuação de Cuca, reconheceu na voz da fadista essa universalidade da alma, que não conhece língua ou fronteira. O convite foi imediato, e a proposta tão simples como ambiciosa: dar a conhecer ao planeta a voz, a artista e o ser humano que é Cuca Roseta. Mais do que um projecto musical, para Santaolalla era quase uma missão. E assim nasceu este disco.
O resultado é uma colecção de temas que, dos mais clássicos como “Rua do Capelão” ou “Marcha de Santo António”, até aos musicados como “Porque Voltas De Que Lei” (letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo Santaolalla) ou “Maré Viva” (poema de Rosa Lobato de Faria convertido para castelhano), este é um testemunho verdadeiro de uma vocação. E ainda com a mais-valia de nos apresentar uma fadista dona das suas próprias palavras, como acontece em “Homem Português” ou “Nos Teus Braços”.
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