Pedro e os Lobos, É o novo projecto do compositor Pedro Galhoz.
Ao longo dos tempos, Pedro Galhoz ficou conhecido por integrar formações de bandas como os LovedStone, banda que a par dos Blind Zero e Cool Hip Noise tiveram na génese da editora Norte Sul da Valentim de Carvalho.
Mais tarde Pedro Galhoz formou os Plástica, banda que gravou um álbum pela Major EMI e mais três álbuns pela editora independente espanhola Discos Liliput e pela a Alemã Alive.
A Gibson Les Paul dourada era a sua imagem de marca e a par dos seus colegas Plástica fez várias Tours em Portugal e Espanha, marcou presença em múltiplos festivais (Vilar de Mouros, Sudoeste, Paredes de Coura, Lemon Pop, Optimus Alive, Contempopranea entre outros) . Com os Plástica assinou ainda uma curta passagem por Inglaterra onde tocou no mítico clube The Cavern em Liverpool.
Algum tempo passado e muita estrada depois, Pedro Galhoz surge com um novo projecto, Pedro e os Lobos. Pedro e os Lobos é um trabalho a solo onde o músico convida outros músicos a colaborar, é um projecto que nasce da observação, da experiência e da inquietação.
A vocalista Nádia Sousa, conhecida pelas múltiplas colaborações com o maestro Vitorino de Almeida, Bruno Andrade, baterista que acompanha os Teratron, Carlos Meneses, contrabaixista e produtor sobejamente conhecido no mundo do Fado e ainda o vocalista João Beato são os músicos que acompanham Pedro Galhoz neste disco de estreia de Pedro e os Lobos.
A surpresa no cruzamento de várias culturas e estilos musicais é desde logo notória neste primeiro disco.
Os ambientes cinemáticos onde a admiração pelo deserto é assumida, a paixão pelos velhos mestres do Blues, as guitarras empoeiradas e gastas, podem aqui coabitar com tascas Lisboetas ou com Tavernas de auto-estrada perdidas no meio da Andaluzia.
Aqui o tempo passa devagar, o eléctrico de outrora, muitas vezes torna-se acústico e fazer parte de conteúdos passageiros da moda, são uma recusa obrigatória.
A estrada, o palco, os amigos que partem e chegam em cada paragem, os amores, os dissabores, a esperança e as encruzilhadas que o destino e a vida em si nos reservam ao virar de cada esquina, são o mote para um conjunto de letras e músicas que relatam episódios da vida comum.
“Foi por amor (que me entreguei)” - é o primeiro tema de apresentação deste disco.
É uma canção sobre o amor Universal, sobre entrega incondicional, sem criar qualquer expectativa de retorno, seja essa entrega por algo ou por alguém. É uma canção sobre fé no que há-de vir, o acreditar nesse amor Universal que inexplicavelmente nos faz caminhar.
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