Os YSGA (You Should Go Ahead) terminaram inexplicavelmente quando a sua carreira progredia de forma ascendente. Ao segundo disco a banda pôs ponto final ao seu trajecto deixando um certo vazio no ar.
Alguns deles já com projectos paralelos, caso de Pedro Lourenço, o rosto dos Womam In Panic, continuaram ligados à musica. Agora Pedro, recrutou a antiga baixista dos YSGA Inês Vicente e com ela formou os Lissabon. Ao duo juntam-se mais tarde Soaria Simão e J. F. Garcez que tinha deixado de tocar com Slimmy.
A primeira impressão que temos aos escutar este primeiro EP dos Lissabon, com quatro temas e uma remistura, é a de que o grupo quer ocupar o lugar deixado vago pelos YSGA. Como se já não bastasse a voz ser a mesma, todo o corpo sonoro que veste as musicas segue o mesmo trilho dos YSGA.
Estamos perante um pop que nos faz dançar onde as guitarras se embrulham com alguma electrónica. Aqui e ali, mais por causa da voz, o som remete a nossa memória para uns Cure mais anos 90.
Estamos perante um conjunto de canções coerentes, aprazíveis e já com um corpo maduro. A experiência anterior dos músicos faz a banda ter os pés bem colados ao chão.
A única duvida que paira sobre nós prende-se de facto com o fim dos YSGH. Pelos vistos metade do projecto acreditava naquilo que estava a fazer. Sim, porque estes temas agora apresentados poderiam fazer parte de qualquer um dos dois discos dos YSGA.
Por isso mesmo, e como conclusão diga-se, são quatro excelentes musicas!
Nuno Ávila
Alguns deles já com projectos paralelos, caso de Pedro Lourenço, o rosto dos Womam In Panic, continuaram ligados à musica. Agora Pedro, recrutou a antiga baixista dos YSGA Inês Vicente e com ela formou os Lissabon. Ao duo juntam-se mais tarde Soaria Simão e J. F. Garcez que tinha deixado de tocar com Slimmy.
A primeira impressão que temos aos escutar este primeiro EP dos Lissabon, com quatro temas e uma remistura, é a de que o grupo quer ocupar o lugar deixado vago pelos YSGA. Como se já não bastasse a voz ser a mesma, todo o corpo sonoro que veste as musicas segue o mesmo trilho dos YSGA.
Estamos perante um pop que nos faz dançar onde as guitarras se embrulham com alguma electrónica. Aqui e ali, mais por causa da voz, o som remete a nossa memória para uns Cure mais anos 90.
Estamos perante um conjunto de canções coerentes, aprazíveis e já com um corpo maduro. A experiência anterior dos músicos faz a banda ter os pés bem colados ao chão.
A única duvida que paira sobre nós prende-se de facto com o fim dos YSGH. Pelos vistos metade do projecto acreditava naquilo que estava a fazer. Sim, porque estes temas agora apresentados poderiam fazer parte de qualquer um dos dois discos dos YSGA.
Por isso mesmo, e como conclusão diga-se, são quatro excelentes musicas!
Nuno Ávila
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