“O Fabuloso Marceneiro” - ou “The Fabulous Marceneiro”, porque o título original do LP era em inglês – é um dos discos mais lendários da História do Fado.
Em primeiro lugar porque se trata da obra-prima do mais influente dos seus criadores até ao aparecimento de Amália (sendo que a própria Amália cantou várias composições suas, incluindo a música para a qual ela escreveu a letra de Estranha Forma de Vida).
Em segundo lugar porque este foi o primeiro álbum de Marceneiro – que até então receava que o estúdio destruísse a verdade do Fado.
Em terceiro porque a própria gravação – iniciada a meio da noite, depois da hora de fecho das Casas de Fado onde Marceneiro acabava sempre por cantar, e terminada quando raiava o dia – só foi conseguida quando o Marceneiro vendou os olhos para se esquecer de que estava num estúdio (o tal local contrário à verdade do Fado!).
E sobretudo porque da gravação resultou um disco extraordinário, que ainda hoje é referência para os fadistas mais jovens.
Importava celebrar devidamente este cinquentenário. Que foi feito então?
O som foi remasterizado o som, a partir das bobines originais
Foi contada a história toda, desde os tempos (1931) em que o Marceneiro era um quase desconhecido que condenava a gravação sonora até às peripécias da própria gravação, umas descritas há 50 anos na contracapa da edição original, outras recordadas agora pelo técnico que fez este registo histórico, Hugo Ribeiro.
Foram incluidas fotos da época, incluindo uma em que o cantor, envaidecido, olha a montra da antiga loja da Valentim de Carvalho, que expunha em 1961 o seu disco, acabado de sair .
Termina com uma evocação de Alfredo Marceneiro por um seu amigo próximo e grande conhecedor do Fado, José Pracana – que foi além do mais consultado para todos os pormenores desta reedição.
E foram acrescentado aos 12 trechos originais outros 4, publicados entre 1960 e 1962 em discos de 45 rotações que o Tio Alfredo gravou com Fernanda Maria e Fernando Farinha, havendo uma versão suplementar (diferente) dum desses trechos.
Quando se celebra a consagração do Fado como Património Imaterial da Humanidade esta edição recorda – em condições só agora reunidas – a obra-prima dum dos dois ou três intérpretes mais extraordinários deste género. Muito do que o Fado é - e pode ser - está aqui.
Em segundo lugar porque este foi o primeiro álbum de Marceneiro – que até então receava que o estúdio destruísse a verdade do Fado.
Em terceiro porque a própria gravação – iniciada a meio da noite, depois da hora de fecho das Casas de Fado onde Marceneiro acabava sempre por cantar, e terminada quando raiava o dia – só foi conseguida quando o Marceneiro vendou os olhos para se esquecer de que estava num estúdio (o tal local contrário à verdade do Fado!).
E sobretudo porque da gravação resultou um disco extraordinário, que ainda hoje é referência para os fadistas mais jovens.
Importava celebrar devidamente este cinquentenário. Que foi feito então?
O som foi remasterizado o som, a partir das bobines originais
Foi contada a história toda, desde os tempos (1931) em que o Marceneiro era um quase desconhecido que condenava a gravação sonora até às peripécias da própria gravação, umas descritas há 50 anos na contracapa da edição original, outras recordadas agora pelo técnico que fez este registo histórico, Hugo Ribeiro.
Foram incluidas fotos da época, incluindo uma em que o cantor, envaidecido, olha a montra da antiga loja da Valentim de Carvalho, que expunha em 1961 o seu disco, acabado de sair .
Termina com uma evocação de Alfredo Marceneiro por um seu amigo próximo e grande conhecedor do Fado, José Pracana – que foi além do mais consultado para todos os pormenores desta reedição.
E foram acrescentado aos 12 trechos originais outros 4, publicados entre 1960 e 1962 em discos de 45 rotações que o Tio Alfredo gravou com Fernanda Maria e Fernando Farinha, havendo uma versão suplementar (diferente) dum desses trechos.
Quando se celebra a consagração do Fado como Património Imaterial da Humanidade esta edição recorda – em condições só agora reunidas – a obra-prima dum dos dois ou três intérpretes mais extraordinários deste género. Muito do que o Fado é - e pode ser - está aqui.
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