Em Junho e Julho, vão falar com quem faz música, quem a edita, quem a leva até aos palcos, até aos nossos ouvidos. Vão tentar perceber as dificuldades e as motivações de quem trabalha numa área que mudou tanto, na última década e em que tanto parece estar em jogo. A julgar pelo número de downloads, nunca se escutou tanta música como agora. No entanto, a sobrevivência dos profissionais da música não encontrou ainda um modelo estável.
Em 7 de Junho o convidado será Sérgio Castro. Vocalista, letrista e compositor dos lendários Trabalhadores do Comércio, Sérgio Castro conseguiu entalhar o seu lugar na história da música portuguesa, sempre numa perspectiva tripeira. Falaremos de música, mas também de regionalização, da perda de identidade, de um governo distante.
Dia 15 de Junho, em mais uma Conversa Fora do Tanque, desta vez na FNAC de Braga, teremos Capicua como convidada, uma das novas vozes do hip-hop nacional e das poucas mulheres a afirmar-se num universo geralmente habitado por rappers masculinos. Vamos falar sobre a língua, a política, as emoções e tudo o mais que a nossa convidada nos revelar sobre o que as palavras transportam.
No dia 21 de Junho recebem Vanda Noronha, co-fundadora da editora independente Chifre e cujo trabalho combina actividades e interesses na área da música, do design, da fotografia, que transbordam para a actividade cívica e associativa. Através da Chifre são desafiados os modelos convencionais não só de produção e promoção do trabalho dos artistas mas também ao nível da comercialização, num momento de profunda transformação destas actividades.
No dia 5 de Julho o convidado é Joaquim Durães, fundador da produtora e editora discográfica Lovers & Lollypops. Desde os Black Bombain aos Throes, desde os concertos no Porto ao Milhões de Festa, a Lovers & Lollypops encarna em si muito do que de bom tem acontecido à nova música portuguesa, sendo Joaquim Durães um do seus maiores divulgadores.
SOBRE AS CONVERSAS NO TANQUE
As Conversas no Tanque realizam-se na 1ª e 3ª quinta-feira de cada mês, pelas 21h45, com constância quinzenal. Cada sessão, que se quer informal, gira à volta de um convidado. O objectivo é o de apresentar, debatendo, projectos que se destaquem, em contexto nacional, em termos de relevância e actualidade. Acima de tudo: que representem uma "ideia". Para que o público construa, através dela, a sua proposta. Momentânea. Ou de futuro. A primeira conversa realizou-se em Julho de 2004, ainda antes da abertura da Velha-a-Branca.
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