ENCONTRO COM ANTÓNIO RAFAEL (MÃO MORTA), VÍTOR JOAQUIM E JOSÉ FORTES
O FUMO (Festival Urbano de Música e Outras Coisas) deste ano vai promover no próximo sábado, dia 30 de Junho, um encontro entre o público e artistas e produtores musicais. Num debate que pretende ser o mais informal possível, vão estar presentes António Rafael, dos Mão Morta (que actuam nesse mesmo dia, no Convento de Jesus), Vítor Joaquim (que actuou no dia 24) e o mítico produtor e técnico de som José Fortes.
O encontro vai decorrer no auditório da Casa da Baía, a partir das 15h30 e estará aberto a todos os interessados em falar e ouvir sobre música, criação, produção, mercado e todo o universo musical. O FUMO, depois do cine-concerto de Legendary Tigerman e Rita Redshoes no dia anterior, termina nesse sábado às 21h30 com o concerto dos Mão Morta, nos claustros do Convento de Jesus, numa estreia para a cidade.
António Rafael é teclista e guitarrista dos Mão Morta, além de produtor e compositor, estando ainda envolvido com outros projectos musicais, como os Rua do Gin ou Madame Godard. É ainda promotor do festival Semibreve, em Braga, aparecendo ainda a nível inidividual ligado a uma carreira de 22 anos de composição, também para documentários e teatro.
Vítor Joaquim é um dos mais conceituados criadores da música electrónica experimental, com uma carreira que começou nos anos 90. Além disso, tem composto também para teatro, dança ou cinema, tendo ainda sido promotor do festival EME (Encontros de Música Experimental) e estando ligado ao Madeiradig.
José Fortes é uma lenda viva da música portuguesa e um dos mais importantes técnicos de som da história musical nacional. Entre os anos 60 e 80 gravou os artistas fundamentais da música portuguesa, contribuindo para muitos dos seus álbuns seminais. De Zeca Afonso aos Mão Morta, de Pedro Caldeira Cabral aos Heróis do Mar, de Fausto a Rui Veloso, José Fortes faz parte da nossa história.
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