Um regresso ao meio dos anos 80, inicio dos 90.
A nossa juventude a passar à frente.
Um filme que começa a preto e branco e aos poucos vai ganhando algumas cores.
Só uma banda consegue este magia. Sétima Legião.
Uma banda que sempre juntou o lado mais dark da música, com epicentro em Manchester, com uma vertente mais tradicional trazida por gaitas de foles, flautas, acordeão e tambores.
A provar isso mesmo, destaque para a versão de "Atmosphere" de Joy Division, com gaita de foles.
A provar isso mesmo, destaque para a versão de "Atmosphere" de Joy Division, com gaita de foles.
Nesta noite revisitamos todos os seus grandes êxitos, num concerto comemorativo de 30, que fariam se ainda estivessem no activo.
Foi pena o público não corresponder em maior numero. Muitos dos que ali estavam tinham ido apenas para vibrar com “Sete Mares” e “Por Quem Não Esqueci”. E repetiram a dose no ultimo ancore levando “Sete Mares” na alma para casa.
Mas o concerto foi muito mais. Foi um desfilar de grandes temas, com passagem por todos os discos, excepto “Sexto Sentido”, do qual não se sabe onde param as bobinas, com as samplagens que serviram de base ao disco.
Uma postura irrepreensível da banda, com Paulo Abelho, hoje como dantes, a ser o mais efusivo.
Foi uma grande noite, que só pecou pelo facto de o som estar demasiado alto e de a voz de Pedro Oliveira ter um deley exagerado.
Quanto a todo o resto, foi lindo. E arrepiou…
Texto: Nuno Ávila
Fotos: Fausto da Silva
Vídeo: Gonçalo Vasco
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