UHF ao centro. Acústicos.
Como dizia António Manuel Ribeiro, um concerto dado na sua sala de estar.
Por isso mesmo muitas palavras e muita música.
Passagem por alguns dos grandes clássico da banda.
Musicas a voltarem ao ventre.
Algumas delas a despirem-se e a soltarem as palavras.
Outras quase a não perderem o seu formato rock.
Tempo ainda para escutar Eduardo Nascimento e Zeca Afonso.
Tempo para ouvir "Coimbra" uma faixa perdida dos UHF.
No fim a "Minha Geração" tema do novo disco a sair em Março.
Pouco público. No entanto, gente empolgada e a fazer a banda regressar duas vezes a palco.
Foi tempo de redescobrir os UHF e perceber que a história da música portuguesa não se escreve sem estas três letras.
Só foi pena a maldita libelinha, que se meteu no microfone, e que durante o concerto nos infernizou a vida a todos.
Foram quase duas horas de música que passaram num abrir e fechar de olhos, oferecidas com inegável prazer pelos cinco músicos em palco.
Texto Nuno Ávila & Fotos Fausto Silva
2 comentários:
a julgar pelo que foi em Lisboa, há semanas no Teatro do Bairro onde tive o prazer de estar, e pelo que descreve sobre ontem em Coimbra, deve mesmo ter sido... especial. Pena eu estar tão longe.
Parabéns pelo blogue, acabado de descobrir.
os UHF ao longo deste ano como o AMR foi um ano cheio de concertos de rolar novas canções e ver a aceitação do publico. Os UHF não fogem da sua linha essa que agarra as gentes do norte que em cada concerto uma acto de celebração, está na hora da malta do sul agarra o comboio sim esse comboio que a muitos e bons anos andam nesta aventura de musica rock portuguesa,e darem o valor merecido de textos sublimes que nos agarram que nos motivam se calhar o que me dói é ainda estar vivo, os anjos morrem novos, solitarios , sem filhos
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