Todo um conceito. Desde o trajar de Emmy Curl, ao cenário e à própria música.
Todo um mundo de sonho e fantasia. Dream pop como ela lhe chama.
Por momentos vieram-me à cabeça as capas dos discos dos mais brilhantes anos da 4AD. Cocteau Twins, Dead Can Dance, This Mortal Coil.
Um começo mais acústico. Uma segunda metade mais electrónica, que por vezes nos remete para a beleza de uns Massive Attack. Uma conjugação perfeita de sons. No fim tudo resulta uno.
Ao lado de Emmy Curl, Eurico Amorim e João André, dois músicos que entendem na perfeição, este som etéreo que nos aconchega a alma.
Felizmente que temos por cá gente que cria obras deste calibre, sem se vender e mantendo a espinha direita.
A música de Emmy Curl, enorme, talentosa, a sua simpatia e a dos seus pares, vai ficar para sempre guarda num cofre só meu.
Quem me dera haver noites destas todos os dias.
Texto & Fotos Nuno Ávila
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