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Em 2013, já não há nada por inventar mas ainda há muito por contar. O que nos leva a um nome parente de Wolf Parade, Wolf Eyes ou Black Lips como é o dos Wolf Lips. É parecido? É mas não significa que não tenha seu próprio significado. Neste caso, o de uma caçada sensual que começa justamente com uma canção rock estilizada como é Hardcore.
É um cartão de visita urgente de quem quer defender a dama do rock e acredita nas guitarras como um instrumento de salvação do mundo. A sério, se já sabemos que um dia tudo acaba e que esse fim é todos os dias anunciado nas notícias, das mais variadas formas, pelo menos que o testamento possa ser escrito com inspiração.
É aí que entram os Wolf Lips, a banda que conjuga os esforços de Vera Rodrigues (voz), André Cabrita (baixo), Vasco Ramos (bateria) e Mário Fonseca (guitarra). Não vale a pena esconder que quem chega a uma canção com tanta pressão arterial ouviu repetidamente os Kills e acredita numa forma minimal de atingir uma essência.
Esse núcleo é formado por três homens e uma mulher mas não se pense que se trata de um equilíbrio de forças porque todos puxam para o mesmo lado nesta banda. Como nas obras políticas, a primeira pedra está lançada; a diferença é que neste caso não há discursos forçados nestas patranhas. Tudo isto é verdade.
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