Depois de algum tempo longe das lides, os d3ö estão de regresso. A paragem, mesmo que se calhar de forma inconsciente, serviu para o trio de Coimbra assentar ideias.
Como resultado final “Love Binder” acaba por ser o disco maior, na já vasta discografia da banda. Um registo que reflecte um grande amadurecimento por parte dos músicos.
Começando logo pela capa a diferença é notória. Depois ouve-se o primeiro tema, uma canção como nunca antes tinham escrito. Imagine-se, um mariachi. Verdade, um mariachi em ritmo rock, com direito a trompete e tudo, ao estilo de um “Mezcal” dos Tédio-Boy, projecto do qual Tony Fortuna foi vocalista. Depois temos por aqui uma quantidade de detalhes surpreendente, que nos fazem ter que ter uma audição cuidada deste registo.
Contudo, convém dizer que os rapazes não perdem nada daquilo que sempre foram. Rock feito com duas guitarras e bateria. Rock, sujo, “bruto”, directo ao corpo. Uma mistura perfeita entre blues, garage e billy. Tudo na dose certa.
Será fácil de perceber, que este disco que verá a luz do dia em Setembro é imperdível. Será fácil sentir, que de Coimbra continua a sair bom rock.
Agora, numa fase de mudança, com a saída para o Canadá do baterista Miguel, prontamente substituído pelo mítico Nito (Extrema Unção, Tom Tom Macoute, Tédio-Boys e voz dos Émasfoi-se), os d3ö estão prontos para fazerem aquilo que mais gostam: levar a sua música para palco. Transpirar rock, e enfrentar multidões de tronco nu.
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