”Vem Por Aqui”, o novo registo dos Ermo confirma o que sobre eles se tem escrito e dito. Prova que são uma das bandas mais criativas do actual panorama da musica portuguesa.
Sem grandes artefactos, os Ermo criam uma música rica que nos cativa por inteiro. Um som assente numa electrónica minimalista, a qual vestem com sábias palavras ditas em português.
Não é apenas pelo facto de as palavras serem ditas na língua de Camões que sentimos que estas canções são nossa. Temos de atentar nas palavras que são ditas, carregadas de uma portugalidade arrepiante. Nós sentimo-nos retratados nos temas do Ermos.
A belíssima pintura que dá corpo à capa do disco, indica desde logo ao que vimos. Ao lado dos dois elementos, aparecem retratadas inúmeras figuras que fazem parte da história deste país.
Musicalmente os Ermo voltam a servir-nos um naipe de canções irrepreensíveis. O canto quase religioso, que tantos nos encanta, está presente em “Porquê” ou ainda mais visível em “Fronteira”. Depois podemos surpreendermos com as canções quase pop , que são “Correspondência” e “Primavera”.Temos também o canto mais negro de “Macau” e de “Eu Vi o Sol”. Servem-nos ainda um quase rock sobre a sua Braga em “Projéctil”. A fechar o minimalismo de “Pangloss”, tema que atinge um estado de loucura delirante e belo.
“Vem Por Aqui” é um disco rico, coerente e inteligente. Tem um fio condutor chamado Portugal. Prova que se pode fazer musica com alma sem recorrer a grandes artefactos. Basta um computador e uma voz. Basta um pouco de inteligência e originalidade. A diferença faz todo o resto!
Esta música , é uma música da nossa terra. Tem-nos dentro.
Eles lançam o convite e nós vamos por aqui, porque é difícil não nos enredar-mos neste som. E é tão simples cá chegar. Está tudo a um passo de um clic. E não custa nada. É só ir a http://optimusdiscos.pt/discos/destaques/vemporaqui.
Sem grandes artefactos, os Ermo criam uma música rica que nos cativa por inteiro. Um som assente numa electrónica minimalista, a qual vestem com sábias palavras ditas em português.
Não é apenas pelo facto de as palavras serem ditas na língua de Camões que sentimos que estas canções são nossa. Temos de atentar nas palavras que são ditas, carregadas de uma portugalidade arrepiante. Nós sentimo-nos retratados nos temas do Ermos.
A belíssima pintura que dá corpo à capa do disco, indica desde logo ao que vimos. Ao lado dos dois elementos, aparecem retratadas inúmeras figuras que fazem parte da história deste país.
Musicalmente os Ermo voltam a servir-nos um naipe de canções irrepreensíveis. O canto quase religioso, que tantos nos encanta, está presente em “Porquê” ou ainda mais visível em “Fronteira”. Depois podemos surpreendermos com as canções quase pop , que são “Correspondência” e “Primavera”.Temos também o canto mais negro de “Macau” e de “Eu Vi o Sol”. Servem-nos ainda um quase rock sobre a sua Braga em “Projéctil”. A fechar o minimalismo de “Pangloss”, tema que atinge um estado de loucura delirante e belo.
“Vem Por Aqui” é um disco rico, coerente e inteligente. Tem um fio condutor chamado Portugal. Prova que se pode fazer musica com alma sem recorrer a grandes artefactos. Basta um computador e uma voz. Basta um pouco de inteligência e originalidade. A diferença faz todo o resto!
Esta música , é uma música da nossa terra. Tem-nos dentro.
Eles lançam o convite e nós vamos por aqui, porque é difícil não nos enredar-mos neste som. E é tão simples cá chegar. Está tudo a um passo de um clic. E não custa nada. É só ir a http://optimusdiscos.pt/discos/destaques/vemporaqui.
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