As canções de A Naifa. As suas e as dos outros.
No ultimo disco só as dos outros. Em palco, mistura-se tudo.
Dizer que A Naifa é das melhores bandas que este país tem já não é novidade.
Dizer que esta banda já não nos pode surpreender é mentira.
A meio do concerto, temos Mitó de guitarra acústica sozinha em palco. Depois Varatojo com outra guitarra acústica. Entra a Sandra com um acordeão e o Samuel Palitos domina a bateria de uma outra forma.
A Naifa reinventa algumas das suas canções. Descarna-as. Torna-as mais intimistas.
Depois de um começo mais pop, a banda passa rente ao nosso corpo, para depois voltar a explodir.
Retiram-se de palco. Voltam. Dizem adeus e regressam para novo encore.
No fim o computador falha e por isso repetem A Tourada, terminando em grande festa, com o público, que enchia a casa de pé.
A Naifa é assim, sempre luminosa e encantadora. Trazem um fado, que cada vez o é menos, ao qual agora lhe juntam salpicos de uma pop, com Portugal na alma.
E mesmo as musicas que cantam dos outros, são temas que escolhem não de forma aleatória, mas sim como se fossem canções que desejariam poder ter sido eles a compor.
Noites destas enchem a nossa alma. Uma alma que temos orgulho em ser portuguesa.
Um concerto de entrega total por parte do quarteto, que vamos reter durante muito tempo. Noites destas não se apagam, como uma qualquer luz de um holofote.
Texto Nuno Ávila & Fotos Fausto da Silva
1 comentário:
Sem dúvida!!
Abraço Fausto
Paulo Riço
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