Jazz. Típica formação.
Guitarra, contrabaixo. saxofone, bateria e voz.
Um jazz por vezes transformado. Coberto de uma singular portugalidade.
O tradicional a fundir-se por terras que não são a sua. Ou o jazz a beijar a terra que pisa.
Uma ligação inspirada que se se sente mais nas letras e na voz.
Faltou apenas, e apesar da qualidade do elenco em palco, um bocadinho mais de entrega.
Faltou um som mais amplo na sala que pudesse abafar as vozes que teimosamente tentavam ignorar o concerto.
Mas nada que possa manchar o brilhantismo da música dos Ararur. Nada que o tempo de palco não corrija.
Valeu , este pedaço de noite, em que a chuva teimosamente continuava a cair na rua.
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