Balada Astral”, o primeiro single do novo álbum de Miguel Araújo, está disponível a partir de hoje nas plataformas digitais (iTunes, Spotify,...). O tema, em dueto com Inês Viterbo, encontra-se já a tocar nas rádios e tem disponível desde 29 de Janeiro (data de estreia do single) o videoclip oficial no canal do artista no youtube, o qual registou o incrível número de 24.000 visualizações nas primeiras 24 horas. Em menos de um mês leva já mais de 120.000 visualizações.
O single serve como cartão de apresentação do novo álbum, “Crónicas da Cidade Grande”, com edição a 21 de Abril. Antes da edição do disco pode ouvir alguns dos temas novos ao vivo em Beja, já no próximo dia 7 de Março. Esta é oficialmente a primeira data da digressão do novo disco, a que se seguem Póvoa do Varzim (25 de Abril, Casino), Faro (26 de Abril, Teatro Municipal) e Sintra (16 de Maio, Olga Cadaval). Miguel Araújo tem já previstas, além destas datas, mais de uma dezena e meia de apresentações ao vivo até ao final do ano. Algumas dessas datas podem ser já conhecidas na página oficial do artista no facebook - https://www.facebook.com/miguelaraujojorge
Sobre o ‘nascimento’ do single conta-nos o próprio:
“Quandouns amigos meusiam casar e me pediram para lhes escrever uma música e cantá-la na igreja, a minha reacção foi a do costume, nestes casos: tentar esquivar-me a todo o custo. Que não tinha tempo, que não seria a melhor altura, se não tinham uma música qualquer de que gostassem que eu cantaria com todo gosto... ia lá agora abastardar os meu ofícios com coisa tão vulgar quanto uma cena da vida real. Mas depois pus-me a encasquetar: que raio de jogral indigno seria este, se não prestava para tão prosaica encomenda? Tinha mesmo que fazer a música, e já agora que ficasse do agrado. Como que por acaso (acaso: algo muito presente na história desta música, e não só na que se desfia na respectiva letra), havia por ali uma música a marinar, que andava emperrada há uns tempos (só tinha o começo e o fim. Acabava mal, para o casal da música: cada um para seu lado). Aproveitei a empreitada para tentar desenguiçar a história, refanzendo obviamente o final. E foi assim que me decidi a sujar as unhas na lama da vida, e acabei a tal música que, como todas as minhas outras, antes de terem título, têm uma designação genérica, só para eu me situar: neste caso era "balada astral" e assim acabou por ficar.
A música ia ser cantada por mim e por outra amiga nossa, que acabou por não poder ir, mas que não havia problema que uma tal Inês também ia estar lá e cantava muito bem.
E não é que cantava mesmo... E foi assim que uma singela valsa nupcial, que se foi deixando fazer ao acaso, dando um meta-significado à própria letra, se resolveu a si própria com uma voz tão surpreendente quanto a dessa tal de Inês Viterbo."
“Quandouns amigos meusiam casar e me pediram para lhes escrever uma música e cantá-la na igreja, a minha reacção foi a do costume, nestes casos: tentar esquivar-me a todo o custo. Que não tinha tempo, que não seria a melhor altura, se não tinham uma música qualquer de que gostassem que eu cantaria com todo gosto... ia lá agora abastardar os meu ofícios com coisa tão vulgar quanto uma cena da vida real. Mas depois pus-me a encasquetar: que raio de jogral indigno seria este, se não prestava para tão prosaica encomenda? Tinha mesmo que fazer a música, e já agora que ficasse do agrado. Como que por acaso (acaso: algo muito presente na história desta música, e não só na que se desfia na respectiva letra), havia por ali uma música a marinar, que andava emperrada há uns tempos (só tinha o começo e o fim. Acabava mal, para o casal da música: cada um para seu lado). Aproveitei a empreitada para tentar desenguiçar a história, refanzendo obviamente o final. E foi assim que me decidi a sujar as unhas na lama da vida, e acabei a tal música que, como todas as minhas outras, antes de terem título, têm uma designação genérica, só para eu me situar: neste caso era "balada astral" e assim acabou por ficar.
A música ia ser cantada por mim e por outra amiga nossa, que acabou por não poder ir, mas que não havia problema que uma tal Inês também ia estar lá e cantava muito bem.
E não é que cantava mesmo... E foi assim que uma singela valsa nupcial, que se foi deixando fazer ao acaso, dando um meta-significado à própria letra, se resolveu a si própria com uma voz tão surpreendente quanto a dessa tal de Inês Viterbo."
Responsável por êxitos como “Os Maridos das Outras”, “Fizz Limão” e “O Capitão Fantástico”, Miguel Araújo viu o seu primeiro disco “Cinco dias e meio”, editado em Maio de 2012, entrar directamente para o 3º lugar do top de vendas, liderar o top do iTunes e ser considerado um dos discos do ano, nomeadamente pela revista Blitz. O primeiro single “Os Maridos das Outras”, um dos maiores êxitos dos últimos anos da música portuguesa, valeu duas nomeações a Miguel Araújo: “Melhor Canção” nos Prémios da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e nomeação para um Globo de Ouro na categoria de “Melhor Música”. Globos de Ouro onde foi ainda nomeado na categoria de “Melhor Intérprete Individual”. Miguel Araújo foi ainda nomeado “Personalidade Musical do Ano” da revista Lux.
O sucesso d’ “Os Maridos das Outras” está bem patente no número de visualizações que o vídeo atingiu no youtube. Mais de dois milhões de visualizações apenas com o link oficial do vídeo; se a este juntarmos a versão ukelele, lançada antes do vídeo oficial, o tema ultrapassa os três milhões de visualizações.
E aqui está. O que se vê no vídeo é a primeira vez da Inês num estúdio de gravação. "Ainda bem que eu fui eu fui a essa casamento", dizia-me ela no outro dia. Ainda bem que eu fui, digo eu. E ainda bem que não me pus com coisas e me deixei levar por essa coisa tão comezinha e rasteira, por vezes tão digna de desdém, a que a gente chama de Vida Real.”
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