O Bisonte apoderou-se de Abril. Daqui por diante Abril não é mais um mês, é um disco. Abril é abrir, é mudar. Depois da edição de Ala, em dois mil e onze e de Mundos & Fundos em dois mil e doze, chega Abril, o terceiro disco de originais do animal que se levantou no norte e que tem varrido Portugal, de lés a lés com uma música dura, directa e clara no seu objectivo: ser honesta. O disco foi gravado nos Estúdios Sá da Bandeira, n'O Silo e em casa do Mário. O Mário Pereira foi quem gravou, misturou e produziu, juntamente com o animal rombudo de que falamos. O Gualter Barros tocou bateria, o João Carvalho guitarra, o Pedro Alves baixo e o Davide Lobão cantou e tocou os sintetizadores. O resultado foram nove manifestos que se estendem pela estrada fora. Cada um deles refugiado na história de reconhecer erros, querer ser melhor e conseguir compreender. O tempo urge.
Em dois mil e catorze dá-se lugar à Ruína e a que Abril seja eterno.
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