De Fafe chega a pop doce dos Quarto C. Em formato acústico. Como eles escrevem no seu facebook: “Um projeto de dentro para fora, onde tudo soa a Casa, numa série de encontros e desencontros que chegam sempre cheios de palavras de esperança.” Apesar do uso de estúdio este EP soa como se tivesse sido tocado num quarto. Isto, claro, no bom sentido. No melhor, devo dizer. E explico: é um disco intimista, que não faz uso demasiado dos botões da mesa de mistura. Apenas o essencial. Por isso este som passa muito rente à nossa pele.
Destacam-se as palavras na língua que é a nossa, que tinham perdidas em poemas à muito escritos. A voz tem aqui papel preponderante.
Os Quarto C são quatro. Carlos Costa na voz e guitarra. Catarina Costa na voz e ukulele. Cíntia Costa na voz, percussão simples, xilofone e melódica. João Martins na voz, cajon e melódica.
A tocarem desde 2012, nota-se que o quarteto tem já o seu caminho muito bem delineado. Sabem o que querem e como lá chegar. Isto parece tudo muito simples. Mas só dois anos após verem a luz do dia é que nos “oferecem” o seu primeiro registo. Aqui há trabalho de campo.
Agora só nos resta, estendermo-nos na nossa cama e viajarmos no nosso quarto ao som dos Quarto C. E sonhar… muito!
Nuno Ávila
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