Festivais como Vodafone Paredes de Coura,
Verão na Casa da Música, Serralves em
Festa, Bons Sons e Nos em D’bandada
mostraram-nos recentemente um projeto
que mistura ao vivo e em tempo real
máquinas e instrumentos, som e vídeo. A
atenção divide-se entre a ação em palco –
muitos sintetizadores, sequenciadores e
outras coisas para assimilar – e a narrativa
visual projetada pelo designer Bruno
Albuquerque, responsável pela componente
gráfica do projeto. Tudo isto se traduz em
espetáculos enérgicos, que conseguem ser
simultaneamente dançantes e enigmáticos.
O disco de estreia, sucessor do EP Boundaries lançado em Abril deste ano, já está a ser cozinhado. Será editado em 2015, com a cumplicidade habitual de Rui Maia (X-Wife/Mirror People) na produção. “Cumbia” é o tema de avanço e vem confirmar o que suspeitávamos: HOLY NOTHING é um ponto de encontro entre eletrónica densa e ritmos exóticos que balançam algures entre África e América do Sul. Se dançarem “Cumbia”, dancem com o corpo todo.
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