Os Basset Hounds começaram sem nome, aliás começaram sem saber o que eram ao certo. Apelidavam-se de projecto, pois na realidade não existia ainda uma banda, mas sim um primeiro EP gravado a solo por um elemento.
Não se encontraram numa tarde solarenga ao som de Cyndi Lauper, nem numa noite romântica que poderia apimentar a história, mas por graça desta calçada lisboeta, e provavelmente algum tempo livre a mais, os quatro elementos deixaram as rotações repetitivas dos cd`s que tanto gostavam e pegaram nos instrumentos lá de casa que começavam a ganhar algum pó.
O matrimónio foi logo consumado no primeiro encontro, criando uma linguagem própria perdida entre o shoegaze (showgayse, cá em terras lusas) o psicadelismo o jangle-pop e o surf. É neste antagonismo de ideias e melodias que se encontra estra matilha de cães pachorrentos, mas caçadores – e orelhudos já agora.
Após as primeiras três demos surgem em força ao longo de 2015 entre a nova vaga de bandas indie/alternativas de valor, com muitos concertos, presenças em importantes festivais e o lançamento dos singles “Over The Eyes” e “Swallow Bliss”, temas de avanço para o seu disco de estreia, um longa-duração com edição NOS Discos na segunda semana de Outubro.
Produzido e masterizado pelo Guilherme Gonçalves no “viveiro” BlackSheep Studios, o seu primeiro registo de estúdio revela-nos uma banda com amplitude sonora vasta e coesa, que agarra o futuro a cada actuação.
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