Teresa Salgueiro é, sem dúvida, uma figura artística ímpar no nosso País e, desde há quase três décadas, constitui uma imagem emblemática de Portugal no mundo.
Teresa Salgueiro prepara-se para lançar um novo álbum, em Portugal, em 2016: “Horizonte”, composto pela artista; ainda este ano, e no seguimento do seu sucesso no México, Teresa apresenta um álbum especialmente para aquele território: “La Golondrina y el Horizonte". A par deste lançamento Teresa atua no dia 13 de outubro, em Guanajuato, México, a convite do Festival Cervantino. O repertório do concerto tem como base uma seleção pessoal de temas de vários autores mexicanos e de outros países de língua espanhola da américa latina, onde a artista portuguesa teve a alegria de cantar ao longo das últimos duas décadas, bem como repertório de autor dos álbuns "O Mistério" e "O Horizonte" e novos arranjos para alguns temas da tradição portuguesa.
O seu percurso na música inicia-se em 1986 quando, com apenas 17 anos, é convidada para integrar a fundação do grupo Madredeus, com os quais permanece por 20 anos, gravando 9 discos de música original, criada especificamente para a sua voz. Cantando esse vastíssimo leque de canções, apresentou-se com o grupo nas mais prestigiadas salas de espetáculos do mundo. Uma aventura única da história da música Portuguesa.
A partir de 2007, a sua entrega e perseverança no caminho da música concretiza-se através de colaborações com variados artistas, dos quais destacamos o compositor Polaco Zbigniew Preisner ou o quarteto de cordas Italiano Solis String Quartet.
Dedica-se a gravar e a interpretar ao vivo repertório de vários países em diversos idiomas e estilos musicais, provando a sua extraordinária versatilidade como intérprete. Neste período inclui-se a sua primeira produção - Matriz -um álbum que presta homenagem, através de uma recolha criteriosa do património Cultural Português, à riqueza, variedade e antiguidade da Música e Poesia Portuguesas,
Em 2011 retira-se para o Convento da Arrábida, onde grava o disco no qual assume a Produção, bem como a Direção Musical e a escrita das letras. Com "O Mistério", Teresa prossegue a sua ininterrupta viagem à volta do mundo, tocando nas mais importantes salas, para plateias que acorrem com entusiasmo e curiosidade ao re-encontro com esta Voz que escutam com paixão há tantos anos. De Espanha a Macau, da Itália a Taiwan, passando por Suécia, Brasil, México, Tailândia, Bélgica, Polónia, Sérvia, Eslovénia, Suíça, Luxemburgo ou Noruega, a digressão de "O Mistério" encheu salas e corações de igual modo.
No final de 2015, produz um disco que dedica ao público do México e da América Latina - "La Golondrina y el Horizonte". Desde as suas primeiras apresentações no México, há precisamente 19 anos atrás, que tem sido recebida com extraordinário carinho por parte deste público. Essa relação tão particular, inspirou-a a dedicar-se à criação de arranjos para uma escolha íntima diante do imenso legado da música dos mais celebrados autores destes países.
O primeiro ciclo de apresentações ao vivo inaugura-se em Guanajuato, a convite especial do Festival Cervantino, seguindo depois para várias cidades no México.
2016 será o ano da sua segunda Produção enquanto Autora. "O Horizonte" servirá de base para um Espetáculo ao vivo que reúne todas as facetas desta singular Artista.
Desde a interpretação de arranjos originais para temas da tradição portuguesa, bem como a inclusão de temas do seu primeiro disco autoral, e não esquecendo a homenagem ao seu antigo grupo Madredeus, Teresa Salgueiro desenha-nos um roteiro por um elaborado, delicado e profundo tecido de emoções em que nos demonstra, sem sombra de dúvida, a sua reputação de criadora de ambientes mágicos de uma beleza indiscutível.
A qualidade das suas interpretações, bem como o rigor técnico dos espetáculos que idealiza, têm sido alvo de rasgados elogios, por parte, tanto da Crítica, como do grande Público.
"O Horizonte" é simultaneamente a afirmação do sonho, do que nos faz avançar na vida, expresso na valorização da criação e interpretação de um repertório original, e a crença profunda de que o encontro com as nossas raízes e com a nossa memória, constitui o corpo que nos permite caminhar ao encontro desse mesmo sonho.
Sem comentários:
Enviar um comentário