terça-feira, 22 de setembro de 2015

TERESA SALGUEIRO DE REGRESSO









Teresa Salgueiro é, sem dúvida, uma figura artística ímpar no nosso País e, desde há quase três décadas, constitui uma imagem emblemática de Portugal no mundo.

Teresa Salgueiro prepara-se para lançar um novo álbum, em Portugal, em 2016: “Horizonte”, composto pela artista; ainda este ano, e no seguimento do seu sucesso no México, Teresa apresenta um álbum especialmente para aquele território: “La Golondrina y el Horizonte". A par deste lançamento Teresa atua no dia 13 de outubro, em Guanajuato, México, a convite do Festival Cervantino. O repertório do concerto tem como base uma seleção pessoal de temas de vários autores mexicanos e de outros países de língua espanhola da américa latina, onde a artista portuguesa teve a alegria de cantar ao longo das últimos duas décadas, bem como repertório de autor dos álbuns "O Mistério" e "O Horizonte" e novos arranjos para alguns temas da tradição portuguesa.

O seu percurso na música inicia-se em 1986 quando, com apenas 17 anos, é convidada para integrar a fundação do grupo Madredeus, com os quais permanece por 20 anos, gravando 9 discos de música original, criada especificamente para a sua voz. Cantando esse vastíssimo leque de canções, apresentou-se com o grupo nas mais prestigiadas salas de espetáculos do mundo. Uma aventura única da história da música Portuguesa.

A partir de 2007, a sua entrega e perseverança no caminho da música concretiza-se através de colaborações com variados artistas, dos quais destacamos o compositor Polaco Zbigniew Preisner ou o quarteto de cordas Italiano Solis String Quartet.

Dedica-se a gravar e a interpretar ao vivo repertório de vários países em diversos idiomas e estilos musicais, provando a sua extraordinária versatilidade como intérprete. Neste período inclui-se a sua primeira produção - Matriz -um álbum que presta homenagem, através de uma recolha criteriosa do património Cultural Português, à riqueza, variedade e antiguidade da Música e Poesia Portuguesas, 

Em 2011 retira-se para o Convento da Arrábida, onde grava o disco no qual assume a Produção, bem como a Direção Musical e a escrita das letras. Com "O Mistério", Teresa prossegue a sua ininterrupta viagem à volta do mundo, tocando nas mais importantes salas, para plateias que acorrem com entusiasmo e curiosidade ao re-encontro com esta Voz que escutam com paixão há tantos anos. De Espanha a Macau, da Itália a Taiwan, passando por Suécia, Brasil, México, Tailândia, Bélgica, Polónia, Sérvia, Eslovénia, Suíça, Luxemburgo ou Noruega, a digressão de "O Mistério" encheu salas e corações de igual modo.

No final de 2015, produz um disco que dedica ao público do México e da América Latina - "La Golondrina y el Horizonte". Desde as suas primeiras apresentações no México, há precisamente 19 anos atrás, que tem sido recebida com extraordinário carinho por parte deste público. Essa relação tão particular, inspirou-a a dedicar-se à criação de arranjos para uma escolha íntima diante do imenso legado da música dos mais celebrados autores destes países.

O primeiro ciclo de apresentações ao vivo inaugura-se em Guanajuato, a convite especial do Festival Cervantino, seguindo depois para várias cidades no México.

2016 será o ano da sua segunda Produção enquanto Autora. "O Horizonte" servirá de base para um Espetáculo ao vivo que reúne todas as facetas desta singular Artista. 
Desde a interpretação de arranjos originais para temas da tradição portuguesa, bem como a inclusão de temas do seu primeiro disco autoral, e não esquecendo a homenagem ao seu antigo grupo Madredeus, Teresa Salgueiro desenha-nos um roteiro por um elaborado, delicado e profundo tecido de emoções em que nos demonstra, sem sombra de dúvida, a sua reputação de criadora de ambientes mágicos de uma beleza indiscutível.

A qualidade das suas interpretações, bem como o rigor técnico dos espetáculos que idealiza, têm sido alvo de rasgados elogios, por parte, tanto da Crítica, como do grande Público.
"O Horizonte" é simultaneamente a afirmação do sonho, do que nos faz avançar na vida, expresso na valorização da criação e interpretação de um repertório original, e a crença profunda de que o encontro com as nossas raízes e com a nossa memória, constitui o corpo que nos permite caminhar ao encontro desse mesmo sonho.

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